Bíblia em Contos

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Eliabe e a Justiça Divina na Cidade Antiga

No coração de uma cidade antiga, cercada por montanhas majestosas e banhada pelo sol dourado do entardecer, vivia um homem chamado Eliabe. Ele era conhecido por sua devoção a Deus e por sua habilidade em compor salmos que ecoavam as dores e as alegrias da alma humana. No entanto, Eliabe vivia em um tempo de grande turbulência, onde os ímpios conspiravam nas sombras e os justos clamavam por justiça.

Eliabe, em sua humilde casa de pedra, sentia o peso da opressão. Ele sabia que havia homens perversos que tramavam em segredo, afiando suas línguas como espadas e apontando suas palavras como flechas venenosas. Esses homens, cheios de orgulho e malícia, atacavam os inocentes, planejando armadilhas e dizendo: “Quem nos verá? Quem descobrirá nossos planos?”

Uma noite, enquanto a lua banhava a cidade com sua luz prateada, Eliabe sentou-se em seu pequeno jardim, onde as oliveiras sussurravam ao vento. Ele abriu seu coração a Deus, clamando com fervor: “Ó Deus, escuta a minha voz quando clamo! Preserva a minha vida do temor do inimigo! Esconde-me do conselho dos ímpios, da multidão dos que praticam a iniquidade!”

Ele sabia que os ímpios afiavam suas línguas como espadas e disparavam palavras amargas como flechas, atacando secretamente os que eram retos de coração. Eles se encorajavam uns aos outros em seus planos malignos, dizendo: “Ninguém nos verá!” Eles tramavam injustiças, planejando armadilhas e pensando que ninguém poderia descobrir seus segredos.

Mas Eliabe, em sua oração, confiava no Senhor. Ele sabia que Deus, em Sua sabedoria infinita, faria com que as próprias flechas dos ímpios se voltassem contra eles. “Deus os ferirá com suas próprias flechas”, ele murmurava, “e serão subitamente atingidos. Suas próprias línguas os farão cair, e todos os que os virem fugirão.”

E assim aconteceu. Num dia que parecia comum, os ímpios foram surpreendidos por sua própria maldade. As palavras que haviam usado para ferir os outros se voltaram contra eles, e suas tramas foram reveladas. A cidade inteira testemunhou a justiça de Deus, e todos os que viram o que aconteceu reconheceram a mão do Senhor. “Isto é obra de Deus”, diziam, “e é maravilhoso aos nossos olhos!”

Eliabe, em sua casa, caiu de joelhos em gratidão. Ele compôs um novo salmo, celebrando a justiça e a fidelidade de Deus. “Os justos se alegrarão no Senhor”, ele cantava, “e nele confiarão. Todos os retos de coração se gloriarão, pois o Senhor é o nosso refúgio e a nossa força!”

E assim, a cidade foi restaurada à paz, e o nome do Senhor foi exaltado. Eliabe continuou a escrever seus salmos, lembrando a todos que, mesmo nas horas mais escuras, Deus ouve o clamor dos Seus filhos e age com justiça e misericórdia. E a história de Eliabe e sua fé inabalável foi contada de geração em geração, como um testemunho do poder e da bondade do Senhor.

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