Bíblia em Contos

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Cântico de Gratidão: A Restauração de Judá

No livro de Isaías, capítulo 12, encontramos um cântico de louvor e gratidão, uma resposta ao que Deus havia feito pelo Seu povo. Vamos imaginar como esse momento poderia ter se desenrolado em uma narrativa mais detalhada, mantendo a essência teológica e a riqueza descritiva.

Era um dia de sol radiante sobre as colinas de Judá. O ar estava fresco, carregado do perfume das oliveiras e das videiras que cobriam os vales. O povo de Israel, após anos de provações e exílio, finalmente experimentava a misericórdia e a restauração prometidas por Deus. O profeta Isaías, com sua voz grave e cheia de autoridade, havia anunciado que o Senhor não os abandonaria. E agora, ali estavam eles, reunidos no templo em Jerusalém, para celebrar a bondade do Altíssimo.

No meio da multidão, um homem chamado Eliabe, um lavrador simples, mas de coração sincero, levantou-se. Ele havia perdido tudo durante os anos de exílio: sua casa, suas terras, até mesmo parte de sua família. Mas agora, Deus havia restaurado sua vida. Ele olhou para o céu azul e sentiu uma alegria tão profunda que não conseguia conter. Com lágrimas nos olhos, ele começou a cantar:

“Naquele dia, você dirá: ‘Eu te louvarei, Senhor! Apesar de ter estado irado contra mim, a tua ira desviou-se, e tu me consolaste. Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o Senhor, o Senhor, é a minha força e o meu cântico; ele é a minha salvação!'”

A voz de Eliabe ecoou pelo pátio do templo, e logo outros se juntaram a ele. Mulheres com jarros de água nos ombros pararam para ouvir. Crianças, que brincavam entre as colunas, se aproximaram, curiosas. Até os sacerdotes, vestidos com suas túnicas brancas, interromperam seus rituais para se unir ao cântico. Era uma melodia simples, mas cheia de emoção, que falava de gratidão e esperança.

Uma mulher chamada Débora, que havia sido curada de uma enfermidade grave, ergueu as mãos e continuou o cântico: “Com alegria vocês tirarão água das fontes da salvação!” Ela lembrava-se de como, em seus dias mais sombrios, clamara ao Senhor por socorro. E Ele a ouvira, restaurando sua saúde e sua fé. Agora, ela via a salvação de Deus como uma fonte inesgotável, da qual todos podiam beber.

O povo, inspirado pelas palavras de Isaías, começou a proclamar: “Naquele dia, vocês dirão: ‘Louvem o Senhor, invoquem o seu nome; façam conhecidos entre os povos os seus feitos, proclamem que o seu nome é exaltado!'” A multidão se espalhou pelas ruas de Jerusalém, levando a mensagem de louvor além dos muros do templo. Estrangeiros que passavam pela cidade ouviam os cânticos e se maravilhavam com a fé daquele povo.

Um comerciante egípcio, que estava na cidade para negociar especiarias, perguntou a um jovem israelita: “Por que tanta alegria? O que aconteceu aqui?” O jovem, com um sorriso nos lábios, respondeu: “O Senhor, o Deus de Israel, nos salvou! Ele é grande e digno de todo louvor. Venha, ouça e veja o que Ele fez por nós!”

O comerciante, intrigado, seguiu o jovem até o templo. Lá, ele viu homens, mulheres e crianças cantando e dançando, seus rostos iluminados por uma alegria que ele nunca havia visto antes. Ele não entendia completamente o que estava acontecendo, mas sentiu algo em seu coração — uma paz, uma curiosidade sobre esse Deus que transformava vidas de maneira tão profunda.

Enquanto o sol começava a se pôr, pintando o céu com tons de laranja e roxo, o povo continuava a celebrar. Isaías, observando tudo aquilo, sorriu. Ele sabia que aquela não era apenas uma celebração passageira, mas um cumprimento das promessas de Deus. O Senhor havia transformado a ira em consolo, o medo em confiança, a desesperança em louvor.

E assim, naquele dia, o cântico de Isaías 12 tornou-se vivo no coração do povo. Eles haviam experimentado a salvação de Deus, e agora compartilhavam essa boa notícia com todos ao seu redor. A mensagem era clara: “Exaltem o Senhor, pois ele fez coisas gloriosas; que isso seja conhecido em toda a terra!”

E, enquanto as estrelas começavam a brilhar no céu noturno, o povo de Judá continuava a cantar, sabendo que o Senhor, o Deus de Israel, era e sempre seria a sua salvação.

Essa narrativa busca capturar a essência de Isaías 12, destacando a gratidão, a restauração e a missão de proclamar as maravilhas de Deus. É um convite para que todos experimentem a salvação e a alegria que vêm do Senhor.

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tendas destes homens perversos! Não toquem em nada que pertença a eles, para que vocês não sejam levados junto com todos os pecados deles. Então eles se afastaram das tendas de Corá, Datã e Abirão. Datã e Abirão tinham saído e estavam em pé à entrada de suas tendas, junto com suas mulheres, filhos e pequenos. Então Moisés disse: Isto é o que o Senhor ordenou: saibam que o Senhor enviou-me a fazer todas essas obras, porque eu não as fiz de mim mesmo. Se estes homens morrerem da maneira que morrem todos os homens, ou se lhes acontecer o que acontece a todos os homens, então o Senhor não me enviou. Mas se o Senhor cria uma nova coisa, e a terra abre a sua boca e os engole, com tudo o que pertence a eles, para que desçam vivos ao Sheol, então saberão que esses homens desprezaram o Senhor. E aconteceu que, assim que ele terminou de falar todas estas palavras, a terra que estava sob eles se abriu. E a terra abriu a sua boca e engoliu-os e às suas casas, e todos os homens que pertenciam a Corá e todos os bens. E eles e tudo o que pertencia a eles desceram vivos ao Sheol, e a terra os cobriu; e eles pereceram do meio da congregação. E todo o Israel que estava ao redor deles fugiu ao grito deles, porque eles disseram: Para que a terra não nos engula! E saiu fogo do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam incenso. O Senhor então disse a Moisés: Diga a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que ele retire os incensários do meio da chama, porque eles são sagrados, e espalhe o fogo à distância. Os incensários dos homens que pecaram contra a própria vida deles devem ser feitos em folhas de metal batido, como cobertura para o altar, porque eles os ofereceram diante do Senhor, então eles são sagrados. Eles devem ser um sinal para os filhos de Israel. Então Eleazar, o sacerdote, pegou os incensários de bronze, que aqueles que tinham sido queimados haviam oferecido, e os bateu para fazer uma cobertura para o altar, para ser um memorial para os filhos de Israel, para que nenhum homem comum, que não é da descendência de Arão, venha a oferecer incenso diante do Senhor, para não ser como Corá e sua companhia; assim como o Senhor havia dito a ele por meio de Moisés. Mas no dia seguinte, toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vocês mataram o povo do Senhor! Quando a congregação se reuniu contra Moisés e Arão, eles se voltaram para a Tenda do Encontro; e eis que a nuvem a cobriu, e a glória do Senhor apareceu. Moisés e Arão vieram diante da Tenda do Encontro. O Senhor disse a Moisés: Saia do meio desta congregação, para que eu possa destruí-los num instante. E eles caíram com o rosto em terra. E Moisés disse a Arão: Tome o seu incensário e coloque fogo nele do altar, ponha incenso sobre ele e leve-o depressa à congregação e faça expiação por eles, porque a ira saiu da presença do Senhor; a praga começou. Arão, como Moisés havia dito, correu para o meio da congregação; e eis que a praga havia começado entre o povo. Então ele colocou incenso sobre ele e fez expiação pelo povo. Ele permaneceu assim entre os mortos e os vivos, e a praga cessou. Aqueles que morreram em praga foram catorze mil e setecentos, não contando os que morreram por causa de Corá. E Arão voltou a Moisés, à entrada da Tenda do Encontro, porque a praga havia cessado. Title: Corá e a Revolta das 250 Brasas: Asoberba e a Ira Divina