Bíblia em Contos

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Eliab e a Inspiração do Salmo 9 em Jerusalém

No coração de uma antiga cidade chamada Jerusalém, vivia um homem chamado Eliab. Ele era um escriba dedicado, conhecido por sua devoção ao Senhor e por sua habilidade em transcrever os salmos e as palavras dos profetas. Eliab tinha um coração sensível e uma mente perspicaz, sempre buscando compreender os mistérios de Deus. Certo dia, enquanto trabalhava em sua pequena oficina, ele se deparou com o Salmo 9, e algo em suas palavras o tocou profundamente. Decidiu, então, meditar sobre ele e compartilhar sua interpretação com o povo.

Eliab começou a narrar o salmo como se fosse uma história, uma mensagem viva que ecoava através dos tempos. Ele descreveu o salmista, um homem que havia enfrentado grandes tribulações, mas que, mesmo assim, mantinha sua fé inabalável no Senhor. O salmista, cheio de gratidão, começava o salmo com um cântico de louvor: “Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. Alegrar-me-ei e exultarei em ti; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo.”

Eliab explicou que o salmista não apenas expressava sua gratidão, mas também reconhecia a justiça de Deus. Ele descreveu como o Senhor age como um juiz justo, que não apenas reina sobre os céus, mas também intervém na vida dos homens. “Os meus inimigos retrocedem; tropeçam e perecem diante de ti”, dizia o salmo. Eliab contou como o salmista via Deus como um protetor dos oprimidos, um refúgio nos tempos de angústia. Ele enfatizou que, mesmo quando os ímpios parecem prosperar, o Senhor nunca se esquece dos necessitados.

Enquanto Eliab narrava, ele descreveu cenas vívidas: o salmista, em meio a uma batalha, clamando ao Senhor e sendo ouvido; os ímpios, cheios de orgulho, sendo derrubados por sua própria arrogância; e os justos, mesmo em meio ao sofrimento, encontrando consolo na presença de Deus. Ele falou sobre a cidade de Sião, o monte santo onde o Senhor habita, e como ela é um símbolo da proteção divina. “O Senhor é conhecido pela justiça que executa; os ímpios são enlaçados pelas obras das suas mãos”, recitou Eliab, com voz firme.

Ele continuou, explicando que o salmo também é um chamado ao arrependimento e à confiança em Deus. “Põe, Senhor, um sinal sobre ele, para que o perseguido não seja mais oprimido”, disse o salmista, e Eliab interpretou essas palavras como um pedido de proteção divina para aqueles que sofrem injustiças. Ele enfatizou que o Senhor nunca abandona os que O buscam, e que, mesmo quando o mundo parece desmoronar, Ele é a rocha inabalável.

Eliab então contou como o salmista conclui o salmo com um apelo ao juízo divino: “Levanta-te, Senhor! Não permitas que o homem prevaleça; sejam julgadas as nações na tua presença.” Ele explicou que essa é uma oração para que Deus intervenha na história, trazendo justiça e restaurando a ordem. “Faze-lhes saber que são apenas homens”, disse o salmista, e Eliab destacou que essa é uma lembrança da humildade que todos devem ter diante do Criador.

Ao final de sua narrativa, Eliab olhou para o povo que o ouvia atentamente e disse: “Este salmo nos ensina que, não importa quão grandes sejam nossas lutas, o Senhor é nosso refúgio e nossa força. Ele ouve o clamor dos oprimidos e age com justiça. Portanto, confiemos nEle, louvemos o Seu nome e nunca nos esqueçamos de Suas maravilhas.”

O povo, comovido pelas palavras de Eliab, começou a cantar o Salmo 9 em uníssono, suas vozes ecoando pelas ruas de Jerusalém. E, naquele momento, todos sentiram a presença do Senhor, como um vento suave que acalma a alma e renova a esperança. Eliab sorriu, sabendo que havia cumprido sua missão de levar a palavra de Deus ao coração do povo. E assim, o Salmo 9 continuou a ser uma fonte de inspiração e consolo para todos os que o ouviam, geração após geração.

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tendas destes homens perversos! Não toquem em nada que pertença a eles, para que vocês não sejam levados junto com todos os pecados deles. Então eles se afastaram das tendas de Corá, Datã e Abirão. Datã e Abirão tinham saído e estavam em pé à entrada de suas tendas, junto com suas mulheres, filhos e pequenos. Então Moisés disse: Isto é o que o Senhor ordenou: saibam que o Senhor enviou-me a fazer todas essas obras, porque eu não as fiz de mim mesmo. Se estes homens morrerem da maneira que morrem todos os homens, ou se lhes acontecer o que acontece a todos os homens, então o Senhor não me enviou. Mas se o Senhor cria uma nova coisa, e a terra abre a sua boca e os engole, com tudo o que pertence a eles, para que desçam vivos ao Sheol, então saberão que esses homens desprezaram o Senhor. E aconteceu que, assim que ele terminou de falar todas estas palavras, a terra que estava sob eles se abriu. E a terra abriu a sua boca e engoliu-os e às suas casas, e todos os homens que pertenciam a Corá e todos os bens. E eles e tudo o que pertencia a eles desceram vivos ao Sheol, e a terra os cobriu; e eles pereceram do meio da congregação. E todo o Israel que estava ao redor deles fugiu ao grito deles, porque eles disseram: Para que a terra não nos engula! E saiu fogo do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam incenso. O Senhor então disse a Moisés: Diga a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que ele retire os incensários do meio da chama, porque eles são sagrados, e espalhe o fogo à distância. Os incensários dos homens que pecaram contra a própria vida deles devem ser feitos em folhas de metal batido, como cobertura para o altar, porque eles os ofereceram diante do Senhor, então eles são sagrados. Eles devem ser um sinal para os filhos de Israel. Então Eleazar, o sacerdote, pegou os incensários de bronze, que aqueles que tinham sido queimados haviam oferecido, e os bateu para fazer uma cobertura para o altar, para ser um memorial para os filhos de Israel, para que nenhum homem comum, que não é da descendência de Arão, venha a oferecer incenso diante do Senhor, para não ser como Corá e sua companhia; assim como o Senhor havia dito a ele por meio de Moisés. Mas no dia seguinte, toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vocês mataram o povo do Senhor! Quando a congregação se reuniu contra Moisés e Arão, eles se voltaram para a Tenda do Encontro; e eis que a nuvem a cobriu, e a glória do Senhor apareceu. Moisés e Arão vieram diante da Tenda do Encontro. O Senhor disse a Moisés: Saia do meio desta congregação, para que eu possa destruí-los num instante. E eles caíram com o rosto em terra. E Moisés disse a Arão: Tome o seu incensário e coloque fogo nele do altar, ponha incenso sobre ele e leve-o depressa à congregação e faça expiação por eles, porque a ira saiu da presença do Senhor; a praga começou. Arão, como Moisés havia dito, correu para o meio da congregação; e eis que a praga havia começado entre o povo. Então ele colocou incenso sobre ele e fez expiação pelo povo. Ele permaneceu assim entre os mortos e os vivos, e a praga cessou. Aqueles que morreram em praga foram catorze mil e setecentos, não contando os que morreram por causa de Corá. E Arão voltou a Moisés, à entrada da Tenda do Encontro, porque a praga havia cessado. Title: Corá e a Revolta das 250 Brasas: Asoberba e a Ira Divina