Bíblia em Contos

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A Arca de Deus e a Queda de Dagom

**A Arca de Deus em Terra dos Filisteus**

Após uma grande batalha entre os israelitas e os filisteus, onde os israelitas foram derrotados, a Arca da Aliança, símbolo da presença de Deus entre o Seu povo, foi capturada pelos filisteus. A notícia da vitória se espalhou rapidamente por toda a terra dos filisteus, e o povo se encheu de alegria, pois acreditavam que o deus deles, Dagom, havia triunfado sobre o Deus de Israel. Com grande pompa e celebração, levaram a Arca para a cidade de Asdode e a colocaram no templo de Dagom, ao lado da estátua do deus filisteu.

Na manhã seguinte, os sacerdotes de Dagom entraram no templo para realizar seus rituais diários. Para seu espanto, encontraram a estátua de Dagom caída de bruços diante da Arca do Senhor. O coração deles se encheu de temor, mas, tentando manter a aparência de normalidade, levantaram a estátua e a colocaram novamente em seu lugar. No entanto, na manhã seguinte, o mesmo aconteceu, mas desta vez a situação era ainda mais grave: a estátua de Dagom não apenas havia caído, mas sua cabeça e suas mãos haviam sido arrancadas e estavam jogadas no limiar do templo. Apenas o tronco de Dagom permanecia intacto.

O terror se apoderou dos sacerdotes e do povo de Asdode. Eles perceberam que o Deus de Israel não era como os deuses que eles conheciam. O Senhor havia humilhado Dagom, mostrando que Ele era o único Deus verdadeiro e poderoso. A notícia se espalhou rapidamente, e o povo começou a murmurar, temendo a ira do Deus de Israel.

Mas as desgraças não pararam por aí. O Senhor começou a afligir os habitantes de Asdode com uma praga terrível. Tumores dolorosos surgiram em seus corpos, e a cidade foi tomada por uma atmosfera de morte e desespero. Homens, mulheres e crianças gritavam de dor, e não havia remédio que pudesse aliviar seu sofrimento. Os líderes de Asdode, vendo que a situação estava fora de controle, reuniram-se em conselho e decidiram que a Arca não poderia permanecer na cidade.

Eles enviaram a Arca para a cidade de Gate, esperando que o problema fosse resolvido. No entanto, assim que a Arca chegou a Gate, a mesma praga começou a afligir os habitantes daquela cidade. Tumores dolorosos apareceram em seus corpos, e o povo gritava de dor e medo. A cidade foi tomada por um caos indescritível, e os líderes de Gate, desesperados, decidiram enviar a Arca para outra cidade.

A próxima cidade a receber a Arca foi Ecrom. Mas os habitantes de Ecrom, ao verem a Arca sendo trazida para sua cidade, entraram em pânico. Eles sabiam o que havia acontecido em Asdode e Gate, e não queriam sofrer o mesmo destino. Gritaram aos líderes: “Por que trouxeram a Arca do Deus de Israel para nós? Querem nos matar, assim como fizeram com os outros?” O medo era tão grande que os líderes de Ecrom se reuniram com os governantes das outras cidades filisteias para decidir o que fazer.

Após muito debate, decidiram que a Arca não poderia permanecer em nenhuma de suas cidades. Eles enviaram mensageiros aos sacerdotes e adivinhos, perguntando: “O que devemos fazer com a Arca do Deus de Israel?” Os sacerdotes e adivinhos responderam: “Não devolvam a Arca sem enviar uma oferta de reparação. Preparem uma oferta de cinco tumores de ouro e cinco ratos de ouro, um para cada líder filisteu e para cada cidade. Assim, talvez o Deus de Israel cesse Sua mão pesada sobre vocês.”

Os filisteus seguiram as instruções à risca. Prepararam uma nova carroça, puxada por duas vacas que nunca haviam sido usadas para trabalho e que tinham bezerros jovens. Colocaram a Arca do Senhor sobre a carroça, junto com a oferta de ouro, e soltaram as vacas para ver para onde elas iriam. As vacas, guiadas pela mão invisível de Deus, seguiram direto para o território de Israel, sem desviar para a direita ou para a esquerda. Elas pararam em um campo pertencente a um homem chamado Josué, na cidade de Bete-Semes.

Os israelitas de Bete-Semes estavam colhendo trigo no vale quando viram a carroça se aproximando. Ao reconhecerem a Arca do Senhor, encheram-se de alegria e adoração. Eles ofereceram as vacas como holocausto ao Senhor e colocaram a Arca sobre uma grande pedra. No entanto, nem tudo foi motivo de celebração. Alguns homens de Bete-Semes olharam para dentro da Arca, desrespeitando a santidade de Deus, e foram feridos pelo Senhor. Setenta homens morreram naquele dia, e o povo chorou amargamente.

Percebendo que não eram dignos de guardar a Arca, os habitantes de Bete-Semes enviaram mensageiros aos homens de Quiriate-Jearim, pedindo que viessem buscá-la. Eles levaram a Arca para a casa de Abinadabe, onde permaneceu por muitos anos, até que o rei Davi a trouxesse de volta para Jerusalém.

Assim, a história da Arca entre os filisteus serve como um poderoso testemunho da santidade e do poder de Deus. Ele não pode ser comparado a ídolos ou deuses falsos, e Sua presença traz tanto bênção quanto juízo, dependendo da resposta do coração humano.

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tendas destes homens perversos! Não toquem em nada que pertença a eles, para que vocês não sejam levados junto com todos os pecados deles. Então eles se afastaram das tendas de Corá, Datã e Abirão. Datã e Abirão tinham saído e estavam em pé à entrada de suas tendas, junto com suas mulheres, filhos e pequenos. Então Moisés disse: Isto é o que o Senhor ordenou: saibam que o Senhor enviou-me a fazer todas essas obras, porque eu não as fiz de mim mesmo. Se estes homens morrerem da maneira que morrem todos os homens, ou se lhes acontecer o que acontece a todos os homens, então o Senhor não me enviou. Mas se o Senhor cria uma nova coisa, e a terra abre a sua boca e os engole, com tudo o que pertence a eles, para que desçam vivos ao Sheol, então saberão que esses homens desprezaram o Senhor. E aconteceu que, assim que ele terminou de falar todas estas palavras, a terra que estava sob eles se abriu. E a terra abriu a sua boca e engoliu-os e às suas casas, e todos os homens que pertenciam a Corá e todos os bens. E eles e tudo o que pertencia a eles desceram vivos ao Sheol, e a terra os cobriu; e eles pereceram do meio da congregação. E todo o Israel que estava ao redor deles fugiu ao grito deles, porque eles disseram: Para que a terra não nos engula! E saiu fogo do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam incenso. O Senhor então disse a Moisés: Diga a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que ele retire os incensários do meio da chama, porque eles são sagrados, e espalhe o fogo à distância. Os incensários dos homens que pecaram contra a própria vida deles devem ser feitos em folhas de metal batido, como cobertura para o altar, porque eles os ofereceram diante do Senhor, então eles são sagrados. Eles devem ser um sinal para os filhos de Israel. Então Eleazar, o sacerdote, pegou os incensários de bronze, que aqueles que tinham sido queimados haviam oferecido, e os bateu para fazer uma cobertura para o altar, para ser um memorial para os filhos de Israel, para que nenhum homem comum, que não é da descendência de Arão, venha a oferecer incenso diante do Senhor, para não ser como Corá e sua companhia; assim como o Senhor havia dito a ele por meio de Moisés. Mas no dia seguinte, toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vocês mataram o povo do Senhor! Quando a congregação se reuniu contra Moisés e Arão, eles se voltaram para a Tenda do Encontro; e eis que a nuvem a cobriu, e a glória do Senhor apareceu. Moisés e Arão vieram diante da Tenda do Encontro. O Senhor disse a Moisés: Saia do meio desta congregação, para que eu possa destruí-los num instante. E eles caíram com o rosto em terra. E Moisés disse a Arão: Tome o seu incensário e coloque fogo nele do altar, ponha incenso sobre ele e leve-o depressa à congregação e faça expiação por eles, porque a ira saiu da presença do Senhor; a praga começou. Arão, como Moisés havia dito, correu para o meio da congregação; e eis que a praga havia começado entre o povo. Então ele colocou incenso sobre ele e fez expiação pelo povo. Ele permaneceu assim entre os mortos e os vivos, e a praga cessou. Aqueles que morreram em praga foram catorze mil e setecentos, não contando os que morreram por causa de Corá. E Arão voltou a Moisés, à entrada da Tenda do Encontro, porque a praga havia cessado. Title: Corá e a Revolta das 250 Brasas: Asoberba e a Ira Divina