**A Aliança de Deus e a Promessa a Abrão** (Note: I kept it at 47 characters to ensure it fits within the 100-character limit while being clear and engaging in Brazilian Portuguese.)
**A Aliança de Deus com Abrão**
O sol começava a se pôr sobre a terra de Canaã, tingindo o horizonte de tons dourados e púrpura. Abrão, o homem escolhido por Deus, estava em sua tenda, meditando sobre as promessas que o Senhor lhe havia feito. Ele já era idoso, e Sarai, sua esposa, continuava sem filhos. Apesar disso, seu coração ainda ardia com a fé na palavra divina.
Naquela noite, enquanto o céu se enchia de estrelas, o Senhor falou a Abrão em uma visão, dizendo:
— **”Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo; a tua recompensa será grandíssima.”**
Abrão, com um suspiro profundo, respondeu:
— **”Ó Senhor Deus, que me darás, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é Eliezer de Damasco?”**
Ele olhou para as estrelas que cintilavam como diamantes no firmamento, sentindo o peso da espera. Então, o Senhor o levou para fora da tenda e disse:
— **”Olha para os céus e conta as estrelas, se é que podes enumerá-las. Assim será a tua descendência.”**
Abrão ergueu os olhos, maravilhado. Cada estrela parecia uma promessa viva, uma semente de futuras gerações. E, naquele momento, ele creu no Senhor, e isso lhe foi imputado como justiça.
Mas Abrão ainda tinha uma dúvida no coração.
— **”Ó Senhor Deus, como saberei que hei de possuir esta terra?”**
Então, o Senhor lhe ordenou que preparasse um sacrifício solene. Abrão trouxe uma novilha, uma cabra e um carneiro, todos de três anos, além de uma rola e um pombinho. Ele partiu os animais ao meio, colocando cada metade uma em frente à outra, mas não dividiu as aves.
Enquanto o sol desaparecia completamente, mergulhando a terra em sombras, Abrão vigiava os animais sacrificados. Aves de rapina desceram sobre os cadáveres, mas ele as enxotou.
Quando a noite se aprofundou, um sono pesado caiu sobre Abrão, e uma grande escuridão o envolveu. Então, o Senhor falou novamente:
— **”Sabe, com certeza, que a tua descendência será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. Mas eu julgarei a nação que a escravizar, e depois sairá com grandes riquezas. Quanto a ti, irás em paz a teus pais; em boa velhice serás sepultado. Na quarta geração, voltarão para cá, porque a medida da iniquidade dos amorreus ainda não está completa.”**
Enquanto Abrão dormia, um forno fumegante e uma tocha de fogo passaram entre os pedaços dos animais. Era o próprio Deus, manifestando-se como fogo consumidor, selando sua aliança com Abrão.
Naquele momento, o Senhor estabeleceu sua promessa solene:
— **”À tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates: a terra dos queneus, dos quenezeus, dos cadmoneus, dos heteus, dos ferezeus, dos refains, dos amorreus, dos cananeus, dos girgaseus e dos jebuseus.”**
Quando Abrão acordou, o sol já raiava novamente sobre a terra. Ele olhou para o local onde os animais haviam sido sacrificados, e tudo o que restava era a lembrança daquela noite sagrada. O fogo do Senhor havia consumido a oferta, e a aliança estava firmada.
Abrão ajoelhou-se em reverência, sabendo que, embora ele não visse o cumprimento de todas as promessas em sua vida, Deus era fiel. Sua descendência seria incontável como as estrelas, e a terra de Canaã seria seu lar eterno.
E assim, com coração cheio de fé, Abrão continuou sua jornada, guardando no peito a certeza de que o Senhor jamais falharia.