A Glória do Novo Pacto em Corinto (Note: The title is 38 characters long, within the 100-character limit, and all symbols/asterisks/quotes have been removed.)
**A Glória do Novo Pacto**
Era uma manhã fresca em Corinto, e o sol dourado começava a derramar sua luz sobre as ruas de pedra, iluminando os rostos daqueles que se reuniam para ouvir as palavras do apóstolo Paulo. Entre eles estavam homens e mulheres, jovens e idosos, todos com corações sedentos por entender mais profundamente os mistérios de Deus. Paulo, com seus olhos cheios de fervor e suas mãos marcadas pelas provações, ergueu um pergaminho e começou a falar com voz que ecoava como um rio de sabedoria.
—Irmãos — começou ele —, vocês se lembram da história de Moisés, quando desceu do Monte Sinai com as tábuas da Lei? Seu rosto brilhava com uma glória tão intensa que os israelitas não podiam fitá-lo, e ele precisava cobrir o rosto com um véu. Aquela glória, porém, era passageira, como a luz do sol que se desvanece ao entardecer.
O povo ouvia em silêncio, imaginando a cena: Moisés, o grande libertador, descendo da montanha envolta em fumaça e trovões, segurando as tábuas escritas pelo próprio dedo de Deus. Mas Paulo continuou, sua voz ganhando força:
—Agora, porém, em Cristo, há uma glória que não se desvanece! O véu que cobria o rosto de Moisés simbolizava a dureza do coração do povo, que não conseguia enxergar o fim daquela antiga aliança. Mas quando alguém se volta para o Senhor, o véu é retirado!
Uma mulher idosa, sentada na frente, enxugou uma lágrima. Ela havia crescido ouvindo sobre a Lei, sobre os sacrifícios, sobre o temor de Deus. Mas agora, as palavras de Paulo traziam uma esperança nova, como um sopro de vida em seu peito cansado.
—O Espírito do Senhor nos dá liberdade — Paulo prosseguiu, seus olhos brilhando —, e onde está o Espírito do Senhor, aí há libertação! Nós, que contemplamos a glória de Cristo como em um espelho, somos transformados de glória em glória, pela ação do Senhor que é Espírito.
Um jovem assentado no fundo, antes distraído, sentiu seu coração arder. Ele havia sido criado sob o rigor da tradição, mas agora entendia: não eram mais letras gravadas em pedra, mas a lei escrita no coração pelo Espírito Santo.
Paulo, vendo os rostos iluminados pela compreensão, concluiu com voz suave, mas firme:
—Por isso, irmãos, não nos faltam coragem. O ministério que recebemos é muito mais glorioso do que o antigo, pois não condena, mas justifica; não escraviza, mas liberta. E essa glória permanecerá para sempre.
Ao final de suas palavras, uma paz profunda encheu o lugar. O sol agora brilhava em seu esplendor, e os corações daqueles irmãos ardiam com a certeza de que, em Cristo, o véu havia sido rasgado, e a verdadeira glória de Deus resplandecia sobre eles.