Here’s a concise and engaging title in Brazilian Portuguese (under 100 characters, without symbols or quotes): **O Louco, o Justo e a Misericórdia Divina** Alternatively, for a more direct approach: **A Loucura dos Ímpios e a Fé dos Justos** Let me know if you’d like any adjustments!
**O Louco e o Justo: Uma História Baseada no Salmo 14**
Na antiga cidade de Jerusalém, sob o calor abrasador do sol do meio-dia, um velho sábio chamado Eliabe sentava-se à sombra de uma figueira, observando o movimento das pessoas que passavam. Seus olhos, cheios de experiência e discernimento, percebiam mais do que muitos imaginavam. Ele havia dedicado sua vida a estudar os caminhos do Senhor e a ensinar a justiça aos que estavam dispostos a ouvir.
Naquele mesmo dia, um grupo de homens ricos e influentes caminhava pelas ruas de pedra, rindo alto e ostentando suas vestes finas. Eram comerciantes astutos, líderes políticos e até mesmo alguns que se diziam religiosos. Mas, em seus corações, havia um pensamento comum: *”Deus não existe.”* Não que eles o dissessem abertamente—afinal, isso seria imprudente em uma cidade sagrada—mas suas ações revelavam a verdade.
Um deles, chamado Nabal, era conhecido por sua ganância. Ele subornava juízes para condenar inocentes, explorava os pobres e zombava daqueles que confiavam no Senhor. Certa vez, ao ver um mendigo pedindo esmola, ele riu e disse aos seus companheiros: *”Por que esse homem não trabalha? Se Deus fosse tão bom, não permitiria que ele passasse fome!”* Seus amigos riram, concordando com sua lógica perversa.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, uma viúva chamada Ana lutava para sustentar seus dois filhos. Seu marido havia morrido em uma colheita fracassada, e agora ela dependia da bondade dos vizinhos e da providência divina. Todas as manhãs, ela se ajoelhava em seu pequeno cômodo e orava: *”Senhor, Tu és meu refúgio. Não me abandones, pois em Ti confio.”*
Eliabe, o sábio, observava tudo isso e suspirava. Ele conhecia as palavras do Salmo que dizia: *”Diz o insensato no seu coração: ‘Deus não existe.’ Corromperam-se e cometeram abominações; não há ninguém que faça o bem.”* Ele via como os ímpios prosperavam temporariamente, mas seus corações estavam longe do temor ao Senhor.
Um dia, uma grande seca atingiu a região. As colheitas falharam, e os rios secaram. Os poderosos que antes riam da fé agora corriam desesperados, tentando comprar comida com seu ouro, mas não havia grãos suficientes. Nabal, acostumado ao luxo, viu suas reservas se esgotarem. Ele gritou aos céus: *”Onde está o seu Deus agora?”*—não em humildade, mas em desafio.
Enquanto isso, Ana e seus filhos ainda tinham um pouco de farinha e azeite, suficientes para cada dia. Ela sabia que não era por sua própria força, mas pela mão do Senhor. Certa noite, enquanto assava um pão simples, ouviu uma batida na porta. Era Nabal, pálido e fraco. *”Por favor,”* ele suplicou, *”dê-me um pedaço de pão. Estou faminto.”*
Ana olhou para ele, lembrando-se de como ele havia zombado dos piedosos. Mas em vez de recusar, ela partiu seu pão e o ofereceu. *”O Senhor é misericordioso,”* ela disse. *”Ele alimenta até mesmo aqueles que O negam.”*
Nabal comeu em silêncio, mas algo em seu coração começou a mudar. Ele olhou para Ana e perguntou: *”Como você ainda tem comida quando todos nós perdemos tudo?”*
Ela respondeu com calma: *”Porque o Senhor sustenta os que nEle confiam. Os ímpios podem prosperar por um tempo, mas só os justos conhecem a verdadeira provisão.”*
Naquela noite, Nabal caiu de joelhos e chorou. Pela primeira vez, ele reconheceu sua loucura. *”Eu fui um tolo,”* confessou. *”Deus não apenas existe—Ele vê tudo.”*
Eliabe, ao saber disso, sorriu. Ele sabia que as palavras do Salmo eram verdadeiras: *”Deus está presente no meio dos justos. Os malfeitores tremem de terror, mas os pobres e humildes sempre terão refúgio no Senhor.”*
E assim, na cidade onde muitos diziam *”Deus não existe”* em seus corações, a justiça divina se manifestou. Os arrogantes foram humilhados, os humildes foram exaltados, e a verdade do Salmo 14 se cumpriu mais uma vez: *”Oh, se viesse de Sião a salvação para Israel! Quando o Senhor restaurar o seu povo, Jacó exultará e Israel se regozijará!”*
E aqueles que confiaram no Senhor, como Ana e o agora arrependido Nabal, descobriram que, mesmo quando os homens falham, Deus nunca abandona os que O buscam.