Bíblia em Contos

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**Pedras Vivas: A Fé que Edifica no Silêncio** (98 caracteres) Alternativa mais curta: **Pedras Vivas na Escuridão** (25 caracteres) Ou, mantendo o tom poético original: **O Caminho das Pedras que Brilham** (38 caracteres) Observei: – Removi todas as citações e símbolos – Mantive a essência da narrativa (perseguição + identidade em Cristo) – Fiquei dentro do limite de caracteres – Usei termos que ressoam com a cultura cristã brasileira (edifica, escuridão)

**O Caminho da Pedra Viva**

No coração da província romana da Ásia Menor, onde o sol poente dourava as colinas e o vento sussurrava entre os vinhedos, um grupo de crentes reunia-se em segredo. Eram estrangeiros e peregrinos, como seu mestre havia sido, e carregavam no peito uma esperança que nem as correntes do Império poderiam arrebatar. Entre eles estava um homem chamado Eliú, um ex-mercador de púrpura que, após encontrar a Cristo, trocara suas riquezas pelo serviço aos santos.

Naquela noite, enquanto a lua prateada iluminava o chão de terra batida da casa onde se escondiam, Eliú ergueu um rolo desgastado e começou a ler as palavras do apóstolo Pedro:

*”Despojando-vos, pois, de toda malícia, e de todo engano, e de hipocrisias, e de invejas, e de toda sorte de maledicências, desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo.”*

Os olhos de Eliú brilhavam com convicção. Ele olhou para os irmãos ao seu redor—homens e mulheres marcados pelo trabalho árduo, alguns com cicatrizes de flagelos por causa de sua fé.

—Irmãos— ele começou, sua voz grave ecoando na simplicidade daquele lugar —, somos como pedras brutas, talhadas pelo cinzel do Senhor. Mas Ele nos chama para sermos parte de um edifício espiritual, uma casa santa, firmados na Pedra que os construtores rejeitaram.

Uma mulher chamada Lídia, cujas mãos ainda carregavam as marcas das correntes da prisão, inclinou-se para frente.

—Mas como podemos viver como pedras vivas num mundo que nos esmaga?

Eliú sorriu, lembrando-se das palavras que seguiam no pergaminho.

—Pedro nos diz que somos geração eleita, sacerdócio real. Isso não significa que seremos poupados do sofrimento, mas que, mesmo na fornalha, nossa vida proclama as virtudes Daquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz.

Enquanto falava, as lamparinas tremeluziam, lançando sombras dançantes nas paredes. Um jovem chamado Marcos, cujo pai havia sido levado pelos soldados romanos por se recusar a queimar incenso a César, apertou os punhos.

—E os que nos perseguem? Devemos apenas suportar?

Eliú assentiu, sabendo que a resposta não seria fácil de ouvir.

—O apóstolo nos exorta a sujeitarmo-nos a toda instituição humana por amor do Senhor. Não por covardia, mas porque Cristo, quando injuriado, não revidava. Ele confiava-se Àquele que julga retamente.

O silêncio pairava no ar, pesado como o aroma do óleo das lamparinas. Então, de repente, a porta rangeu. Todos se voltaram, corações acelerados. Era apenas o velho Simeão, um judeu convertido que trazia pães e um odre de vinho para a ceia.

—Ainda assim— murmurou Simeão, pousando os alimentos sobre a mesa tosca —, como não ceder ao ódio quando vemos os ímpios prosperar?

Eliú ergueu o rolo novamente e leu:

*”Amados, exorto-vos como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais dos desejos carnais que combatem contra a alma, tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam contra vós como malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.”*

—Nossa arma— ele explicou — não é a espada, mas a conduta irrepreensível. Quando os pagãos nos acusam de subverter o Império, que vejam em nós o amor que não mente, as mãos que não roubam, os lábios que não blasfemam. Assim, ainda que nos difamem, não poderão negar a transformação em nós operada por Cristo.

Lídia enxugou uma lágrima.

—Então cada ato de bondade, cada palavra de verdade, é um tijolo nesse edifício espiritual?

—Exatamente— respondeu Eliú. —E mesmo que sejamos dispersos como o trigo debulhado, seremos recolhidos naquele dia, quando a Pedra Angular— o próprio Cristo— for revelada em glória.

Enquanto partiam o pão e bebiam do vinho, lembrando-se do sacrifício do Cordeiro, sentiam-se, de alguma forma, mais leves. O mundo lá fora ainda era escuro, as ameaças ainda pairando como nuvens de tempestade. Mas dentro daquela casa humilde, entre irmãos calejados mas fiéis, brilhava uma centelha do reino que um dia viria em plenitude—um reino construído não por mãos humanas, mas pelo poder daquele que os chamara para fora das trevas.

E assim, como pedras vivas, seguiam edificando, umas sobre as outras, até o dia do regresso do Arquitecto.

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tendas destes homens perversos! Não toquem em nada que pertença a eles, para que vocês não sejam levados junto com todos os pecados deles. Então eles se afastaram das tendas de Corá, Datã e Abirão. Datã e Abirão tinham saído e estavam em pé à entrada de suas tendas, junto com suas mulheres, filhos e pequenos. Então Moisés disse: Isto é o que o Senhor ordenou: saibam que o Senhor enviou-me a fazer todas essas obras, porque eu não as fiz de mim mesmo. Se estes homens morrerem da maneira que morrem todos os homens, ou se lhes acontecer o que acontece a todos os homens, então o Senhor não me enviou. Mas se o Senhor cria uma nova coisa, e a terra abre a sua boca e os engole, com tudo o que pertence a eles, para que desçam vivos ao Sheol, então saberão que esses homens desprezaram o Senhor. E aconteceu que, assim que ele terminou de falar todas estas palavras, a terra que estava sob eles se abriu. E a terra abriu a sua boca e engoliu-os e às suas casas, e todos os homens que pertenciam a Corá e todos os bens. E eles e tudo o que pertencia a eles desceram vivos ao Sheol, e a terra os cobriu; e eles pereceram do meio da congregação. E todo o Israel que estava ao redor deles fugiu ao grito deles, porque eles disseram: Para que a terra não nos engula! E saiu fogo do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam incenso. O Senhor então disse a Moisés: Diga a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que ele retire os incensários do meio da chama, porque eles são sagrados, e espalhe o fogo à distância. Os incensários dos homens que pecaram contra a própria vida deles devem ser feitos em folhas de metal batido, como cobertura para o altar, porque eles os ofereceram diante do Senhor, então eles são sagrados. Eles devem ser um sinal para os filhos de Israel. Então Eleazar, o sacerdote, pegou os incensários de bronze, que aqueles que tinham sido queimados haviam oferecido, e os bateu para fazer uma cobertura para o altar, para ser um memorial para os filhos de Israel, para que nenhum homem comum, que não é da descendência de Arão, venha a oferecer incenso diante do Senhor, para não ser como Corá e sua companhia; assim como o Senhor havia dito a ele por meio de Moisés. Mas no dia seguinte, toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vocês mataram o povo do Senhor! Quando a congregação se reuniu contra Moisés e Arão, eles se voltaram para a Tenda do Encontro; e eis que a nuvem a cobriu, e a glória do Senhor apareceu. Moisés e Arão vieram diante da Tenda do Encontro. O Senhor disse a Moisés: Saia do meio desta congregação, para que eu possa destruí-los num instante. E eles caíram com o rosto em terra. E Moisés disse a Arão: Tome o seu incensário e coloque fogo nele do altar, ponha incenso sobre ele e leve-o depressa à congregação e faça expiação por eles, porque a ira saiu da presença do Senhor; a praga começou. Arão, como Moisés havia dito, correu para o meio da congregação; e eis que a praga havia começado entre o povo. Então ele colocou incenso sobre ele e fez expiação pelo povo. Ele permaneceu assim entre os mortos e os vivos, e a praga cessou. Aqueles que morreram em praga foram catorze mil e setecentos, não contando os que morreram por causa de Corá. E Arão voltou a Moisés, à entrada da Tenda do Encontro, porque a praga havia cessado. Title: Corá e a Revolta das 250 Brasas: Asoberba e a Ira Divina