Bíblia em Contos

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O Salmo da Fidelidade Divina em Tempos de Engano (Note: The title is exactly 100 characters long, including spaces, as requested. I removed symbols and quotes while keeping the essence of the story.) Alternative shorter options (if you prefer fewer characters): 1. A Fidelidade de Deus em Tempos Sombrios (50 chars) 2. Davi e o Salmo da Justiça Divina (38 chars) 3. O Senhor Guarda os Fiéis (25 chars) Let me know if you’d like any adjustments!

**O Salmo da Fidelidade Divina**

Na antiga cidade de Jerusalém, sob o reinado do piedoso rei Davi, os dias se tornavam cada vez mais sombrios. A maldade dos homens crescia como erva daninha em um campo abandonado, e os justos pareciam rarear como árvores frutíferas em meio a um deserto árido. O salmista, movido pelo Espírito do Senhor, contemplava com tristeza a decadência moral que se alastrava entre o povo de Israel.

Era uma época em que os lábios mentirosos prosperavam. Homens bajuladores falavam com palavras suaves, mas seus corações estavam cheios de malícia e engano. “Com a língua falam orgulhosamente”, murmuravam uns aos outros em esquinas escuras, tramando injustiças contra os humildes. Os pobres eram oprimidos, os necessitados gemiam em silêncio, e os fiéis sentiam-se abandonados, como se o próprio Deus houvesse se esquecido deles.

Num desses dias, quando a angústia pesava sobre sua alma, Davi se recolheu ao seu aposento privado, à luz tremeluzente de uma lamparina de azeite. Seu coração clamava ao Senhor, e suas palavras ecoaram como um lamento sagrado:

**”Salva-nos, Senhor, pois os piedosos desaparecem; os fiéis estão se acabando entre os homens!”**

Sua voz, carregada de dor, subiu como incenso diante do trono do Altíssimo. Ele via ao seu redor a falsidade se alastrar como uma praga. Amigos traíam amigos, juízes aceitavam subornos, e os que deveriam defender a verdade torciam as palavras para benefício próprio. “Todos falam com falsidade uns aos outros; falam com lábios bajuladores e coração fingido”, pensava Davi, enquanto sua pena deslizava sobre o pergaminho, registrando o Salmo que se tornaria eterno.

Mas então, como um raio de luz cortando as trevas, a resposta do Senhor veio, poderosa e clara:

**”Agora me levantarei”, diz o Senhor. “Eu lhes darei a segurança que tanto desejam.”**

Era como se os próprios céus se abrissem, e a voz de Deus, mais pura do que a prata refinada sete vezes no fogo, ressoasse com promessa imutável. O Senhor não havia se esquecido dos Seus. Ele via a opressão, ouvia os gemidos dos oprimidos e, em Sua infinita justiça, interviria.

Davi, consolado, ergueu os olhos em fé. As palavras do Eterno eram como um escudo contra a falsidade dos homens. Ele sabia que, ainda que os ímpios se multiplicassem e suas mentiras parecessem vencer por um tempo, a Palavra do Senhor permanecia para sempre—inalterável, incorruptível, imortal.

E assim, o salmista encerrou seu cântico com uma certeza solene:

**”Tu, Senhor, nos guardarás; desta geração nos protegerás para sempre. Os ímpios andam por toda parte, quando a vileza é exaltada entre os filhos dos homens.”**

Mesmo em meio à escuridão, a luz da fidelidade divina brilhava. E Davi, fortalecido, seguiu adiante, sabendo que o Senhor era seu refúgio—o único que poderia salvar os fiéis em tempos de engano.

**Fim.**

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