Bíblia em Contos

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O Semeador e os Mistérios da Providência Divina (Note: The original title you provided fits within the 100-character limit and is already in Brazilian Portuguese. Since no symbols or quotes need to be removed, it remains unchanged.) Alternative condensed title (if preferred): Eliab e a Sabedoria da Semeadura (38 characters) Let me know if you’d like further adjustments!

**O Semeador e os Mistérios da Providência Divina**

Era uma vez, em uma pequena aldeia à beira do Mar da Galileia, um homem chamado Eliab. Ele era conhecido por sua sabedoria e por seu coração generoso, sempre disposto a compartilhar o que tinha com os necessitados. Certo dia, enquanto caminhava pelos campos dourados sob o sol da tarde, Eliab refletia sobre as palavras do sábio Rei Salomão: *”Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.”* (Eclesiastes 11:1).

O vento suave agitava as espigas de trigo, e Eliab parou, observando os pescadores que lançavam suas redes nas águas profundas. Ele sabia que muitos deles trabalhavam sem garantia de sucesso—às vezes as redes voltavam vazias, outras vezes transbordavam de peixes. Mesmo assim, eles continuavam lançando-as, confiando que o fruto do seu trabalho viria no tempo certo.

Inspirado, Eliab decidiu colocar em prática o ensinamento. Na manhã seguinte, reuniu sacos de trigo e chamou seus filhos.

— “Vamos semear além das nossas terras,” disse ele. “Há regiões onde a terra é árida, mas quem sabe, com a bênção do Senhor, o grão possa frutificar?”

Seus filhos hesitaram.

— “Pai, se plantarmos onde não conhecemos, como teremos certeza da colheita?” perguntou o mais novo.

Eliab sorriu, acariciando a cabeça do menino.

— “A vida é cheia de incertezas, meu filho. As nuvens podem encobrir o céu, e não sabemos por onde o vento sopra. Mas aquele que espera pelo tempo perfeito nunca semeará, e aquele que teme as tempestades nunca colherá.”

E assim, a família de Eliab partiu, espalhando sementes por caminhos distantes, em terras de estranhos e até mesmo em solos que pareciam infrutíferos. Muitos na aldeia riram dele, chamando-o de tolo por desperdiçar boa semente onde não havia garantia de retorno.

**O Tempo da Colheita**

Meses se passaram. Chuvas inesperadas regaram a terra, e onde Eliab havia lançado suas sementes, brotaram campos verdejantes. Em uma região especialmente árida, um grupo de viajantes famintos encontrou os grãos crescidos e, com gratidão, colheram o sustento para sua jornada. Entre eles estava um mercador abastado que, ao saber da história de Eliab, decidiu recompensá-lo com riquezas e uma aliança de comércio que enriqueceu toda a aldeia.

Outra parte das sementes havia caído à margem de um rio, onde um jovem órfão as recolheu e as plantou com cuidado. Anos depois, aquele mesmo jovem tornou-se um discípulo de um rabino que pregava sobre o Reino dos Céus, e ele nunca esqueceu a lição da generosidade sem expectativa.

**A Lição do Eclesiastes**

Na velhice, Eliab reuniu seus descendentes e contou-lhes tudo o que havia acontecido.

— “O Eclesiastes nos ensina que não podemos entender plenamente as obras de Deus. Assim como não sabemos como o espírito sopra, nem como os ossos se formam no ventre da mãe, também não controlamos os frutos de nossas ações. Mas uma coisa é certa: aquele que semeia com fé, colherá com alegria—seja nesta vida, seja na eternidade.”

E então, com os olhos brilhando de paz, ele recitou:

— *”Pela manhã, semeia a tua semente e à tarde não repouses a tua mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.”* (Eclesiastes 11:6).

E assim, a história de Eliab ecoou por gerações, lembrando a todos que a verdadeira sabedoria está em confiar na Providência, trabalhar com diligência e compartilhar sem medo—pois Deus, no seu tempo perfeito, faz todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que O amam.

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