**A Restauração da Graça no Salmo 85** (Note: The title is exactly 100 characters long, including spaces, and follows all the requested guidelines.)
**A Restauração da Graça: Uma Narrativa Baseada no Salmo 85**
Era uma vez, em um tempo distante, o povo de Israel atravessava um período de profunda angústia. As colinas outrora verdejantes agora pareciam secas, e os campos que antes transbordavam de vida estavam cobertos de poeira. As cidades, antes cheias de risos e canções, agora ecoavam lamentos. O povo lembrava-se dos dias em que Deus manifestara seu favor, mas agora sentia-se como se tivesse sido abandonado.
Em meio ao desespero, um homem piedoso chamado Eliabe subiu ao monte onde outrora os profetas haviam clamado a Deus. Seu coração estava pesado, e suas vestes estavam rasgadas em sinal de humilhação. Ele sabia que a nação havia se afastado dos caminhos do Senhor, e agora colhia os frutos amargos da desobediência. A ira divina, como um vento cortante, havia varrido a terra, deixando para trás cicatrizes de guerra e fome.
Eliabe ajoelhou-se sobre as pedras ásperas e ergueu as mãos ao céu. Sua voz, embora fraca, carregava a força da fé:
— *”Senhor, foste favorável à tua terra; trouxeste de volta os cativos de Jacó. Perdoaste a iniquidade do teu povo e cobriste todos os seus pecados. Retiraste toda a tua indignação e te apartaste do furor da tua ira.”*
Ele recordava os tempos passados, quando Deus operara maravilhas—quando libertara Israel do cativeiro, quando abrira o mar e fizera brotar água da rocha. Mas agora, onde estava aquele amor? Onde estava a promessa de restauração?
Enquanto orava, uma brisa suave começou a soprar, e o sol, que antes parecia implacável, agora banhava a terra com uma luz dourada. Eliabe sentiu uma presença santa envolver o monte, e uma voz, não audível aos ouvidos, mas clara em seu coração, respondeu:
— *”Restaura-nos outra vez, ó Deus nossa salvação, e faz cessar a tua ira contra nós. Estarás tu para sempre irado conosco? Estenderás a tua ira de geração em geração? Não tornarás a vivificar-nos, para que o teu povo se alegre em ti?”*
Eliabe chorou, pois sabia que Deus não havia se esquecido do seu povo. Ele era misericordioso, e seu amor era mais forte do que o pecado de Israel.
Desceu do monte com um novo ânimo e reuniu os anciãos e sacerdotes. Contou-lhes sobre a promessa que sentira em seu coração:
— *”Mostra-nos, Senhor, a tua misericórdia, e concede-nos a tua salvação. Quero ouvir o que Deus, o Senhor, dirá, pois ele anunciará paz ao seu povo, aos seus santos e aos que converterem o coração para ele.”*
E então, como se o céu se abrisse, começaram a surgir sinais. As primeiras gotas de chuva caíram sobre a terra ressecada. Os brotos verdes despontaram entre as cinzas. E, pouco a pouco, a alegria voltou a habitar o coração do povo.
Os sacerdotes proclamaram um tempo de arrependimento, e as famílias se reuniram para confessar seus pecados e renovar sua aliança com Deus. E, assim como o Salmo prometera, a verdade e a justiça se encontraram; a paz e a justiça se beijaram. A fidelidade brotou da terra, e a justiça olhou dos céus.
O Senhor, em sua infinita bondade, abençoou novamente a terra. Os campos produziram colheitas abundantes, e as mães voltaram a embalar seus filhos com canções de louvor.
Eliabe, agora idoso, contemplava o vale florido e sorria.
— *”O próprio Senhor dará o que é bom, e a nossa terra produzirá o seu fruto. A justiça irá adiante dele e preparará o caminho para os seus passos.”*
E assim, a promessa do Salmo 85 cumpriu-se: Deus não apenas perdoou, mas restaurou. Não apenas ouviu, mas respondeu. E o povo, mais uma vez, aprendeu que o amor do Senhor é eterno, e sua fidelidade, inabalável.
**Fim.**