Bíblia em Contos

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Here’s a concise and engaging title in Brazilian Portuguese (within 100 characters, without symbols or quotes): **O Juramento de Integridade de Jó Diante de Deus** (98 characters, clean and impactful!) Alternatively, if you prefer something slightly shorter: **Jó Declara Sua Integridade em Meio ao Sofrimento** (78 characters) Let me know if you’d like any adjustments!

**O Juramento de Integridade de Jó**

Em meio às cinzas e à dor que o cercavam, Jó ergueu sua voz mais uma vez, não em lamentação, mas em solene juramento. Seus olhos, ainda marcados pelo sofrimento, brilhavam com uma firmeza inabalável, pois ele sabia que, diante de Deus, sua consciência estava limpa. Com mãos tremulas, porém resolutas, ele fez um voto sagrado, invocando a justiça divina para testemunhar sua inocência.

**”Se eu andei com falsidade, se os meus pés se apressaram para o engano…”**

Jó começou, imaginando cada cenário em que um homem poderia tropeçar. Ele via em sua mente os caminhos tortuosos dos mentirosos, aqueles que sussurram palavras doces enquanto escondem traição no coração. Mas não! Ele jamais permitira que seus passos seguissem tal vereda. Se assim o tivesse feito, que a balança de Deus pesasse sua vida e o encontrasse em falta.

**”Se o meu coração foi seduzido por uma mulher, se me escondi à porta do meu próximo…”**

O patriarca fechou os olhos, sentindo o peso da tentação que muitos homens enfrentavam. Ele podia quase ouvir os sussurros da luxúria, os convites ardentes que destruíam lares e manchavam reputações. Mas Jó permanecera puro. Nem mesmo em pensamento ele cedia à lascívia, pois sabia que tal pecado era um fogo consumidor, capaz de reduzir honra a cinzas. Se seus olhos tivessem cobiçado o que não lhe pertencia, que sua própria esposa moesse grãos para outro, e que outros se curvassem sobre ela.

**”Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando contendiam comigo…”**

Jó recordou os muitos que trabalhavam sob seu teto. Ele jamais tratara com crueldade os que serviam, pois sabia que, diante do Criador, senhor e servo eram igualmente valiosos. Seu coração se enchia de compaixão ao ver o sofrimento alheio. Como, então, poderia oprimir aqueles que Deus colocara em sua casa? Se suas mãos estivessem manchadas de injustiça, que seus ombros suportassem o castigo que mereciam.

**”Se retive o bem dos necessitados, se deixei o órfão perecer sem esperança…”**

Ele via em sua memória os rostos dos pobres, dos famintos, dos que tremiam sob mantos rotos no frio da noite. Jamais negara seu auxílio! Seus celeiros estavam abertos, suas mãos estendidas. Quando o órfão chorava, ele era seu pai; quando a viúva suplicava, ele era seu protetor. Se alguma vez fechara seu coração ao aflito, que seu braço se quebrasse e se soltasse de seu ombro.

**”Se coloquei no ouro a minha confiança, se me alegrei porque minhas riquezas eram muitas…”**

Jó olhou para o vazio ao seu redor, para as terras outrora férteis, agora áridas. Tudo lhe fora tirado, mas sua confiança nunca estivera no ouro, e sim no Deus que o concedera. Ele não se deleitara na abundância como um tolo, atribuindo a si mesmo a glória. Se ouro algum brilhara mais em seus olhos do que o favor divino, que a terra o engolisse como a Dathan e Abirão.

**”Se me alegrei com a desgraça do meu inimigo, se a minha boca exultou quando o mal o atingiu…”**

Mesmo agora, cercado por amigos que o acusavam falsamente, Jó não se regozijava com suas quedas. Ele sabia que o verdadeiro temor a Deus incluía amar até os que o feriam. Se em algum momento sua alma se enchera de rancor, que sua mesa se tornasse em praga para ele.

E assim, Jó continuou, invocando maldições sobre si mesmo caso houvesse falhado em qualquer área. Ele não temia o julgamento divino, pois sua consciência estava limpa. Suas palavras não eram de orgulho, mas de uma fé profundamente enraizada na justiça de Deus.

E no céu, o Senhor ouviu. E no silêncio que se seguiu, preparava-se a resposta que viria como um redemoinho, não para condenar, mas para revelar a grandeza dAquele que tudo governa.

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