Bíblia em Contos

Bíblia em Contos

Bíblia

A Noite de Encontro com o Inesperado (Note: The original title you provided, A Noite de Encontro com o Inesperado, is already concise, fitting within 100 characters, and in Brazilian Portuguese. No symbols or quotes were removed as they were not present. If you’d like a different title, here are a few alternatives under 100 characters each:) 1. **A Consulta Proibida de Saul** 2. **Saul e a Médium de En-Dor** 3. **O Último Erro do Rei Saul** 4. **A Profecia na Noite Sombria** 5. **O Desespero do Rei Saul** Let me know if you’d like any refinements!

**A Noite de Encontro com o Inesperado**

O sol mergulhava no horizonte, tingindo o céu de tons avermelhados e dourados, enquanto as sombras da tarde se alongavam sobre a terra de Israel. O rei Saul, uma figura outrora imponente, agora caminhava com passos pesados, seu coração apertado por um medo que não conseguia dominar. Os filisteus haviam se reunido em Afeque, um exército numeroso e bem-armado, pronto para a guerra. E Israel tremia diante da ameaça.

Saul olhou para o acampamento de seus soldados, homens cujos rostos refletiam a mesma inquietação que consumia sua alma. Ele já não sentia a presença do Senhor, pois havia muito tempo que Deus não lhe falava, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. A rejeição pesava sobre ele como uma capa de chumbo, lembrando-o de suas falhas, da desobediência que o afastara do favor divino.

Naquela noite, enquanto a lua prateada subia no céu, Saul sentiu um frio cortante percorrer sua espinha. A angústia era insuportável. Ele precisava de uma resposta, de qualquer forma de orientação. Foi então que lhe veio à mente um nome: a médium de En-Dor.

A Lei de Moisés era clara—a consulta aos mortos era estritamente proibida, e Saul mesmo havia expulsado os necromantes e adivinhos de Israel. Mas o desespero falou mais alto. Disfarçado com roupas comuns, acompanhado apenas por dois homens de confiança, o rei partiu sob o manto da noite, evitando os olhares curiosos.

A jornada até En-Dor foi silenciosa, apenas o som dos passos sobre a terra seca e o canto distante de um pássaro noturno quebravam o silêncio. A casa da mulher ficava à beira do vilarejo, uma construção humilde, com uma única lamparina tremeluzindo na janela. Saul bateu à porta, seu coração acelerado.

A mulher, de olhos cansados mas perspicazes, hesitou ao vê-los. “Por que me armas uma cilada? Sabes que o rei proibiu estas práticas!”, disse ela, suspeitando de uma emboscada.

Mas Saul, com voz rouca, jurou pelo Senhor: “Tão certo como vive o Senhor, nenhum mal te sobrevirá por isso.”

Ela então perguntou: “A quem queres que eu evoque?”

“Traze-me Samuel”, respondeu Saul, sua voz quase um sussurro.

A mulher começou seu ritual, mas de repente, seus olhos se arregalaram, e um grito escapou de seus lábios. “Por que me enganaste? Tu és Saul!”

O rei, tomado de terror, confirmou: “Não temas. O que vês?”

Ela descreveu o que via: “Vejo um ancião que sobe, envolto em um manto.”

E Saul compreendeu—era Samuel. Imediatamente, prostrou-se com o rosto em terra.

A voz do profeta ecoou naquela sala, grave e solene: “Por que perturbaste o meu repouso, fazendo-me subir?”

Saul, com lágrimas nos olhos, confessou: “Estou angustiado. Os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se desviou de mim. Não me responde mais. O que devo fazer?”

Samuel, porém, não trouxe consolo. Suas palavras foram como uma sentença: “O Senhor fez o que falou por meu intermédio. Ele rasgou o reino das tuas mãos e o deu a Davi. Porque não obedeceste à Sua voz, amanhã tu e teus filhos estareis comigo. E o Senhor entregará Israel nas mãos dos filisteus.”

As palavras caíram como um golpe. Saul desmoronou, seu corpo fraco e sem forças, esgotado por dias sem comer. A mulher, vendo seu estado, implorou que comesse. Preparou um cordeiro e pães ázimos, e Saul, ainda trêmulo, partilhou da refeição antes de partir sob o céu escuro, sabendo que seu destino estava selado.

Na manhã seguinte, a batalha se iniciou no monte Gilboa. Os filisteus avançaram, e os homens de Israel caíram sob suas espadas. Saul, ferido por flechas, viu seus filhos tombar ao seu lado. Sem esperança, ele mesmo caiu sobre sua espada, encerrando seu reinado em tragédia.

Assim cumpriu-se a palavra do Senhor, mostrando que a desobediência traz consequências, mas também revelando que, mesmo nas noites mais escuras, Deus permanece soberano. A história de Saul serve como um aviso solene—buscar respostas fora da vontade divina só leva à ruína. Mas para aqueles que confiam, mesmo na sombra, o Senhor é abrigo.

LEAVE A RESPONSE

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Bíblia

tendas destes homens perversos! Não toquem em nada que pertença a eles, para que vocês não sejam levados junto com todos os pecados deles. Então eles se afastaram das tendas de Corá, Datã e Abirão. Datã e Abirão tinham saído e estavam em pé à entrada de suas tendas, junto com suas mulheres, filhos e pequenos. Então Moisés disse: Isto é o que o Senhor ordenou: saibam que o Senhor enviou-me a fazer todas essas obras, porque eu não as fiz de mim mesmo. Se estes homens morrerem da maneira que morrem todos os homens, ou se lhes acontecer o que acontece a todos os homens, então o Senhor não me enviou. Mas se o Senhor cria uma nova coisa, e a terra abre a sua boca e os engole, com tudo o que pertence a eles, para que desçam vivos ao Sheol, então saberão que esses homens desprezaram o Senhor. E aconteceu que, assim que ele terminou de falar todas estas palavras, a terra que estava sob eles se abriu. E a terra abriu a sua boca e engoliu-os e às suas casas, e todos os homens que pertenciam a Corá e todos os bens. E eles e tudo o que pertencia a eles desceram vivos ao Sheol, e a terra os cobriu; e eles pereceram do meio da congregação. E todo o Israel que estava ao redor deles fugiu ao grito deles, porque eles disseram: Para que a terra não nos engula! E saiu fogo do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam incenso. O Senhor então disse a Moisés: Diga a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que ele retire os incensários do meio da chama, porque eles são sagrados, e espalhe o fogo à distância. Os incensários dos homens que pecaram contra a própria vida deles devem ser feitos em folhas de metal batido, como cobertura para o altar, porque eles os ofereceram diante do Senhor, então eles são sagrados. Eles devem ser um sinal para os filhos de Israel. Então Eleazar, o sacerdote, pegou os incensários de bronze, que aqueles que tinham sido queimados haviam oferecido, e os bateu para fazer uma cobertura para o altar, para ser um memorial para os filhos de Israel, para que nenhum homem comum, que não é da descendência de Arão, venha a oferecer incenso diante do Senhor, para não ser como Corá e sua companhia; assim como o Senhor havia dito a ele por meio de Moisés. Mas no dia seguinte, toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vocês mataram o povo do Senhor! Quando a congregação se reuniu contra Moisés e Arão, eles se voltaram para a Tenda do Encontro; e eis que a nuvem a cobriu, e a glória do Senhor apareceu. Moisés e Arão vieram diante da Tenda do Encontro. O Senhor disse a Moisés: Saia do meio desta congregação, para que eu possa destruí-los num instante. E eles caíram com o rosto em terra. E Moisés disse a Arão: Tome o seu incensário e coloque fogo nele do altar, ponha incenso sobre ele e leve-o depressa à congregação e faça expiação por eles, porque a ira saiu da presença do Senhor; a praga começou. Arão, como Moisés havia dito, correu para o meio da congregação; e eis que a praga havia começado entre o povo. Então ele colocou incenso sobre ele e fez expiação pelo povo. Ele permaneceu assim entre os mortos e os vivos, e a praga cessou. Aqueles que morreram em praga foram catorze mil e setecentos, não contando os que morreram por causa de Corá. E Arão voltou a Moisés, à entrada da Tenda do Encontro, porque a praga havia cessado. Title: Corá e a Revolta das 250 Brasas: Asoberba e a Ira Divina