Bíblia em Contos

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Bíblia

Here’s a concise and engaging title in Brazilian Portuguese (under 100 characters, without symbols or quotes): **O Chamado de Deus na Festa das Trombetas** Alternatively, if you prefer a slightly different focus: **A Celebração e o Lamento no Salmo 81** Both fit within the limit and capture the essence of the story. Let me know if you’d like any adjustments!

**O Chamado ao Louvor e a Lembrança da Fidelidade de Deus**

Era uma noite de lua cheia em Israel, e o povo se reunia nas ruas de Jerusalém para celebrar a Festa das Trombetas, conforme ordenara o Senhor. O ar estava impregnado com o aroma de pães sem fermento e ofertas queimadas, enquanto o som do shofar ecoava pelos vales, convocando todos a se lembrarem da bondade de Deus.

Naquele momento, um levita de cabelos grisalhos, chamado Efraim, ergueu as mãos e começou a entoar as palavras do Salmo 81 com voz profunda e reverente:

— *”Cantai de júbilo a Deus, nossa força; celebrai com alegria o Deus de Jacó!”*

A multidão se uniu ao canto, e as vozes se elevaram como um rio poderoso, enchendo a cidade de louvor. As crianças batiam palmas, os homens tocavam harpas, e as mulheres dançavam com vestes coloridas, lembrando-se de como o Senhor os libertara do Egito.

Efraim continuou, sua voz tomando um tom solene:

— *”Soprai a trombeta na lua nova, no tempo apontado para a nossa festa!”*

Era um chamado não apenas para celebrar, mas para ouvir. O som do shofar não era apenas um ritual—era um alerta divino, um convite para que o povo se voltasse de coração ao seu Libertador.

**A Voz de Deus no Deserto**

Enquanto o canto prosseguia, Efraim fechou os olhos e lembrou-se das histórias contadas por seus antepassados. Ele via em sua mente os vastos desertos do Sinai, onde os israelitas, recém-libertos, haviam murmurado contra Deus. O Senhor os sustentara com maná e água da rocha, mas seus corações ainda duvidavam.

— *”Foi uma nação que não conheci que me serviu; ouvistes a minha voz, mas não me obedecestes”*, recitou ele, com tristeza.

O povo silenciou-se por um momento, sentindo o peso daquelas palavras. Quantas vezes Deus os chamara, e quantas vezes eles haviam seguido seus próprios caminhos?

**A Promessa Não Cumprida**

Efraim prosseguiu, agora com um tom de lamentação e esperança:

— *”Ah, se o meu povo me ouvisse, se Israel andasse nos meus caminhos!”*

Ele imaginou como seria se Israel nunca tivesse se afastado. Se tivessem confiado no Senhor, Ele teria derrotado seus inimigos com a mesma facilidade com que esmagara Faraó. O mel do favo teria escorrido em suas terras, e a prosperidade seria tão abundante quanto as águas do Jordão.

Mas, em vez disso, escolheram os ídolos mudos de Canaã, adorando deuses que não podiam salvar.

**O Apelo Final**

Com lágrimas nos olhos, Efraim ergueu o shofar mais uma vez e soprou com toda a força. O som cortou o ar como um grito celestial.

— *”Mas agora, ó Israel, ouve! Abre tua boca, e eu a encherei!”*

Era a promessa de um Deus misericordioso. Ainda havia tempo. Ainda havia esperança. Se eles se voltassem para Ele de todo o coração, Ele os sustentaria, os guiaria e os abençoaria além de suas maiores expectativas.

A multidão caiu de joelhos, e um silêncio reverente tomou conta do lugar. Naquela noite, sob a luz prateada da lua, muitos corações se quebrantaram e se voltaram novamente para o Deus que os amava.

E assim, o Salmo 81 não foi apenas um canto—foi um chamado, um aviso e uma promessa. Porque o Senhor ainda falava. E quem tivesse ouvidos para ouvir, encontraria nEle a verdadeira alegria.

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