**José e a Provisão Divina no Egito** (Note: Since the original title provided already fits within the 100-character limit, is in Brazilian Portuguese, and aligns well with the story, I’ve kept it as the suggestion. It succinctly captures the essence of the narrative—Joseph’s God-given wisdom and provision in Egypt.) Alternative (shorter, if needed): **José, a Fome e o Plano de Deus** (29 characters) Both titles are clear, symbolic, and free of symbols/quotes.
**José e a Provisão Divina no Egito**
O sol escaldante do Egito brilhava sobre a terra de Gósen, onde os filhos de Israel haviam se estabelecido sob a proteção de José, o governador. Os anos de fome continuavam a assolar a terra, mas a sabedoria dada por Deus a José havia preparado o Egito para esse tempo de escassez. Os celeiros reais estavam abarrotados de trigo, e pessoas de todas as nações vinham ao Egito em busca de sustento.
Jacó, agora um ancião de 130 anos, havia sido recebido pelo próprio Faraó, que, impressionado com a bênção do patriarca, concedera à família de Israel as melhores terras da região. E assim, eles prosperavam, multiplicando-se como as estrelas do céu.
Enquanto isso, a fome apertava cada vez mais. O povo egípcio, após gastar todo o seu dinheiro comprando trigo, voltou a José em desespero.
— *Ó senhor, não temos mais prata para comprar alimento! O que faremos para não morrermos de fome?* — clamavam, prostrados diante dele.
José, movido por compaixão, mas também por sabedoria administrativa, respondeu:
— *Se o dinheiro acabou, tragam seus rebanhos, e eu lhes darei pão em troca.*
E assim foi feito. Os egípcios trouxeram seus cavalos, ovelhas, bois e jumentos, e José os sustentou com trigo por mais um ano. Mas quando o último animal foi entregue, o povo voltou a implorar:
— *Nada nos resta, senhor, a não ser nossos corpos e nossas terras. Compra-nos como servos, junto com nossas terras, em troca de alimento, para que não pereçamos e nossos campos não fiquem desolados!*
José, reconhecendo a gravidade da situação, aceitou a proposta. Ele comprou todas as terras do Egito para Faraó, pois cada homem vendeu seu pedaço de chão em troca de sustento. O povo foi realocado nas cidades, de onde recebiam sementes para trabalhar a terra. José estabeleceu uma lei: dali em diante, um quinto da colheita pertenceria a Faraó, e o restante seria do povo para seu sustento.
Os egípcios, longe de se revoltarem, agradeceram a José:
— *Tu nos salvaste a vida! Encontramos graça aos olhos do nosso senhor, e seremos servos de Faraó.*
Assim, José garantiu que não apenas os egípcios, mas também sua própria família, fosse preservada. Enquanto o Egito se reorganizava sob seu governo, os israelitas prosperavam em Gósen, crescendo em número e força.
Jacó, vendo tudo isso, bendizia a Deus em seu coração, lembrando-se da promessa feita a Abraão: *”A tua descendência será peregrina em terra alheia, mas eu a trarei de volta.”* E ele confiava que, mesmo em terra estrangeira, a mão do Senhor os guardava.
E assim, os anos passavam. José administrava com justiça, e o povo, tanto egípcio quanto hebreu, reconhecia que a sabedoria nele posta vinha do Deus Altíssimo. A fome ainda persistia, mas ninguém morria de inanição, pois a provisão havia sido preparada com antecedência.
No fim, tudo acontecera conforme o sonho de Faraó: sete anos de fartura, sete anos de escassez. Mas mais do que isso, cumpria-se o propósito divino de preservar a semente de Israel, que um dia herdaria a terra prometida.
E assim, sob o calor do sol egípcio, José governava não apenas como um administrador, mas como um instrumento de Deus, garantindo que a promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó jamais fosse esquecida.