**A Vaidade das Riquezas sem Alegria** (Note: The original title you provided, A Vaidade das Riquezas sem Alegria, is already concise, meaningful, and fits within the 100-character limit. It effectively captures the essence of the story—the emptiness of wealth without joy. Below is a slightly refined version for clarity and impact while keeping it under 100 characters.) **A Vaidade da Riqueza sem Alegria** (23 characters) Alternatively, if you’d like a more narrative-style title: **Nabal: A Riqueza que não Trouxe Alegria** (38 characters) Or a poetic touch: **O Vazio do Ouro sem Paz** (20 characters) Let me know if you’d like further refinements!
**A Vaidade das Riquezas sem Alegria**
Na antiga cidade de Jerusalém, sob o reinado de Salomão, o sábio, havia um homem chamado Nabal. Ele era abençoado com grande riqueza—celeiros transbordando de trigo, vinhas que se estendiam por colinas verdejantes, e rebanhos tão numerosos que pareciam cobrir os vales como um manto vivo. Suas posses eram tantas que até os mercadores de terras distantes murmuravam seu nome com inveja.
No entanto, apesar de toda a sua abundância, Nabal era um homem amargurado. Seu coração estava cheio de descontentamento, e seus dias eram consumidos por uma insatisfação que nenhuma riqueza podia saciar. Ele comia até ficar satisfeito, mas seu estômago não conhecia a alegria. Bebia os melhores vinhos, mas seu coração permanecia vazio. Dormia em camas de linho fino, mas o sono fugia dele, pois sua alma estava inquieta.
Certo dia, enquanto caminhava pelos seus campos, Nabal viu um de seus servos, um homem simples chamado Eliabe, que trabalhava com as mãos calejadas, mas sempre cantava hinos de gratidão ao Senhor. Intrigado, Nabal aproximou-se dele e perguntou:
— Como pode um homem como tu, que não possui nem um pedaço de terra, estar sempre alegre, enquanto eu, que tenho tudo, vivo atormentado?
Eliabe, com serenidade, respondeu:
— Meu senhor, a alegria não vem da abundância do que se possui, mas da paz que se tem no coração. Eu durmo em paz porque confio no Deus que me sustenta. Tu tens muito, mas não tens o contentamento que só Ele pode dar.
Nabal riu com desdém e afastou-se, mas aquelas palavras ecoaram em sua mente como um martelo batendo em sua consciência.
Pouco tempo depois, uma grande seca caiu sobre a terra. Os celeiros de Nabal, outrora cheios, começaram a se esvaziar. Seus rebanhos definhavam, e suas vinhas murchavam sob o sol implacável. Ele tentou comprar mais terras, acumular mais ouro, mas nada preenchia o vazio em sua alma. Até que, em seu leito de morte, cercado por riquezas que não poderia levar consigo, ele finalmente entendeu as palavras do servo:
— De que me valeram todos os meus bens? Trabalhei, acumulei, mas nunca desfrutei verdadeiramente da vida.
E assim, sem deixar herdeiros, sem ter conhecido o amor sincero ou a alegria simples de um coração grato, Nabal fechou os olhos pela última vez. Seu nome foi esquecido, suas posses dispersas, e sua vida tornou-se apenas mais um exemplo da vaidade que o Pregador de Eclesiastes tão sabiamente descreveu:
*”Há um mal que vi debaixo do sol, e pesa sobre os homens: um homem a quem Deus deu riquezas, bens e honra, de maneira que nada lhe falta de tudo o que ele deseja; contudo, Deus não lhe dá poder para delas comer, mas um estranho as come. Isso é vaidade e mal grave.”* (Eclesiastes 6:1-2)
E assim, a história de Nabal serve como um lembrete eterno: melhor é um punhado de contentamento do que dois punhados de trabalho vão, perseguindo o vento.