Bíblia em Contos

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A Taça de Prata e a Provação de José (Note: The original title you provided, A Taça de Prata e a Provação de José, is already concise, fitting within the 100-character limit, and free of symbols or quotes. It effectively summarizes the story. If you’d like an alternative, here are a few options under 100 characters:) 1. **José e a Taça de Prata** 2. **A Provação dos Irmãos de José** 3. **O Plano Secreto de José** 4. **A Reconciliação de José** 5. **A Taça e o Perdão de José** Let me know if you’d like further refinements!

**A Taça de Prata e a Provação de José**

O sol nascia sobre o Egito, banhando as terras férteis do Nilo com um dourado celestial. Os irmãos de José, filhos de Israel, preparavam-se para partir de volta a Canaã, suas sacolas repletas de trigo, seus corações aliviados por terem sido bem tratados na corte do poderoso governador do Egito. Mal sabiam eles que aquele dia traria uma prova que abalaria suas almas e revelaria os segredos mais profundos de seus pecados passados.

José, disfarçado sob a autoridade de um líder egípcio, havia dado ordens secretas ao seu mordomo: *”Enche as sacolas desses homens com todo o alimento que puderem carregar, mas coloca a minha taça de prata, a que eu uso para adivinhação, na sacola do mais novo.”* O mordomo obedeceu sem questionar, pois José era amado e temido por todos no palácio.

Assim que os irmãos partiram, ainda não muito longe da cidade, José chamou seu mordomo e alguns guardas. *”Vai atrás deles e, quando os alcançares, pergunta: ‘Por que pagaram o bem com o mal? Por que roubaram a taça de prata do meu senhor, usada para discernir os segredos divinos?'”* O mordomo partiu imediatamente, seguido por homens armados, enquanto José permaneceu no palácio, o coração pesado, mas determinado a ver se seus irmãos haviam mudado.

Quando os alcançaram, os irmãos ficaram perplexos. *”Por que o senhor nos acusa assim? Jamais roubaríamos do seu senhor! Se algum de nós tiver a taça, que morra, e nós seremos escravos!”* Confiantes em sua inocência, desceram de seus jumentos e abriram suas sacolas uma a uma. O mordomo revistou cuidadosamente, começando pelo mais velho, até chegar a Benjamim.

E então, ao abrir a sacola do caçula, lá estava a taça de prata, reluzente sob a luz do sol. Um grito de angústia ecoou entre os irmãos. *”Como isso foi parar aqui?”* Rasgaram suas vestes em sinal de desespero, pois sabiam que a acusação de roubo contra um oficial do faraó era gravíssima.

De volta ao palácio, prostrados diante de José, Judá tomou a palavra, sua voz carregada de dor e humildade: *”Meu senhor, como podemos falar em nossa defesa? Deus achou a iniquidade dos teus servos. Eis que somos escravos do meu senhor, tanto nós como aquele em cuja posse se achou a taça.”*

Mas José, mantendo sua identidade oculta, respondeu friamente: *”Longe de mim agir assim. O homem em cuja mão foi achada a taça será meu escravo; quanto a vós, voltai em paz para vosso pai.”*

Foi então que Judá, lembrando-se do sofrimento que seu pai suportaria ao perder outro filho, aproximou-se e contou toda a história: como Jacó ainda chorava por José, como Benjamim era o único consolo de sua velhice, e como ele mesmo havia se comprometido a trazer o jovem de volta. *”Agora, pois, fica teu servo em lugar deste jovem como escravo do meu senhor, porque como irei eu para meu pai sem o menino? Não posso ver o mal que sobrevirá a meu pai!”*

As palavras de Judá ecoaram no salão, e José, incapaz de conter suas emoções por mais tempo, ordenou que todos os egípcios saíssem. Então, com lágrimas escorrendo por seu rosto, revelou-se: *”Eu sou José! Ainda vive meu pai?”*

Os irmãos ficaram pasmos, sem palavras, temerosos de que agora José se vingaria. Mas ele os abraçou, chorando, e disse: *”Não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me terdes vendido para cá; porque para preservar vida é que Deus me enviou adiante de vós.”*

Assim, a taça de prata, que parecia um instrumento de condenação, tornou-se o meio pelo qual Deus reconciliou uma família dividida. José provou que o perdão é maior que a traição, e que os planos do Senhor, ainda que misteriosos, são sempre para o bem daqueles que O amam.

E assim, a história dos filhos de Jacó tomou um novo rumo, não mais marcado pela culpa, mas pela graça de um Deus que transforma maldição em bênção.

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