Here’s a concise and engaging title in Brazilian Portuguese (under 100 characters, without symbols or quotes): **O Amor da Sulamita e Salomão nos Jardins Reais** Alternatively, if you prefer something more poetic but still brief: **Cântico de Amor nos Jardins do Rei** Both fit your requirements while capturing the essence of the story. Let me know if you’d like any adjustments!
**O Cântico do Amor: Uma Jornada nos Jardins do Rei**
O sol despontava suavemente sobre os montes de Jerusalém, tingindo o céu de tons dourados e avermelhados. A brisa matinal trazia consigo o perfume das flores desabrochando nos jardins reais, onde as videiras começavam a exibir seus primeiros frutos. Era primavera, e toda a criação parecia celebrar o despertar do amor.
No palácio do rei Salomão, a Sulamita, sua amada, caminhava entre os jardins, seu coração transbordando de alegria. Ela, morena como as tendas de Quedar, mas bela como as tapeçarias de Jerusalém, era a joia mais preciosa do rei. Seus olhos brilhavam como os das pombas que pousavam junto aos ribeiros de águas límpidas, e sua voz era doce como o canto dos pássaros ao amanhecer.
— *Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales* — ela murmurou para si mesma, lembrando das palavras que Salomão lhe dissera.
E de fato, ela era como uma flor rara, destacando-se entre todas as outras. Enquanto caminhava, seus pés tocavam levemente a grama úmida do orvalho, e suas vestes finas balançavam ao ritmo do vento. De repente, ouviu passos conhecidos se aproximando. Era o rei, vindo ao seu encontro.
— *Como o lírio entre os espinhos, assim é a minha amada entre as jovens* — disse Salomão, seus olhos cheios de admiração.
A Sulamita sorriu, seu rosto corando como as romãs maduras que pendiam das árvores.
— *Como a macieira entre as árvores do bosque, assim é o meu amado entre os jovens. À sua sombra me assento com grande deleite, e o seu fruto é doce ao meu paladar* — respondeu ela, sentindo-se segura e amada em sua presença.
Salomão estendeu a mão e a conduziu para um pavilhão adornado com cortinas de púrpura e ouro. Ali, ele a serviu com taças de vinho aromático, enquanto os servos traziam frutas frescas e favos de mel.
— *Levantai-vos, ventos do norte, e vinde, ventos do sul; assoprai sobre o meu jardim, para que se derramem os seus aromas* — declarou o rei, desejando que toda a criação testemunhasse o amor que compartilhavam.
A Sulamita inclinou-se para ele, seu coração batendo forte.
— *O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios* — sussurrou, sabendo que, mesmo sendo um grande monarca, ele a amava com ternura e devoção.
Enquanto o dia se transformava em tarde, os dois permaneceram juntos, desfrutando da paz daquele jardim. As pombas arrulhavam nas amendoeiras floridas, e o murmúrio das águas de uma fonte próxima ecoava como uma melodia celestial.
— *Até que refresque o dia e fujam as sombras, volta, amado meu; sê como o gamo ou como o filho do veado sobre os montes de Beter* — disse a Sulamita, expressando seu desejo de que seu amor nunca se apartasse dela.
E assim, sob o olhar benevolente do Senhor, que criou o amor para ser puro e eterno, os dois viveram aquele momento como um reflexo do amor divino — um amor que é forte como a morte, que muitas águas não podem apagar e que os rios não podem extinguir.
**Fim.**