Bíblia em Contos

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Bíblia

Here’s a concise and engaging title in Brazilian Portuguese (under 100 characters, without symbols or quotes): **O Rei da Glória e a Chegada à Cidade Santa** (Alternative, shorter option if needed: **A Entrada do Rei da Glória em Jerusalém**) Both capture the essence of the story while staying within the limits. Let me know if you’d like any adjustments!

**O Senhor da Glória e a Cidade Santa**

No alto dos montes eternos, onde o céu beijava a terra, erguia-se a cidade sagrada de Jerusalém. Seus muros, banhados pela luz dourada do amanhecer, pareciam guardar segredos milenares, e seus portais, altivos e imponentes, aguardavam a chegada do verdadeiro Rei. Era uma manhã como nenhuma outra, pois o povo murmurava que algo grandioso estava prestes a acontecer.

Davi, o rei de Israel, já idoso mas ainda cheio de fervor, subira ao monte Moriá com os levitas e sacerdotes. Seu coração ardia com as palavras que o Espírito Santo lhe inspirara: *”Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”* (Salmo 24:1). Ele sabia que tudo pertencia a Deus—os vales verdejantes, os rios caudalosos, até mesmo as nações distantes que ainda não conheciam o nome do Senhor.

Enquanto a multidão se reunia, os sacerdotes vestiam túnicas de linho fino, e o aroma do incenso subia ao céu como uma oração silenciosa. De repente, um coro de vozes rompeu em cântico:

— *”Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar?”*

O povo, em uníssono, respondeu:

— *”Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente!”*

Era um chamado solene. Não bastava apenas nascer em Israel ou pertencer à linhagem de Abraão. O acesso à presença de Deus exigia santidade, um coração quebrantado e mãos limpas do sangue da injustiça. Muitos na multidão baixaram os olhos, lembrando-se de suas falhas, mas outros, como os humildes de espírito, ergueram as mãos em rendição.

Então, um som distante ecoou—trombetas ressoaram desde os vales, e um clamor surgiu entre o povo:

— *”Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória!”*

Dentro das muralhas, os guardas do templo, representando as hostes celestiais, responderam em tom solene:

— *”Quem é este Rei da Glória?”*

E a multidão, com voz de triunfo, bradou:

— *”O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso nas batalhas!”*

Novamente, as trombetas soaram, e os portais pareciam tremer diante da majestade invisível. Os sacerdotes, com véus cobrindo seus rostos, prostravam-se, pois sabiam que não era um rei terreno que demandava entrada, mas o próprio Jeová, o Criador dos céus e da terra.

Mais uma vez, o desafio foi lançado:

— *”Quem é este Rei da Glória?”*

E, então, como um trovão que corta o silêncio, a resposta veio, não apenas dos lábios do povo, mas como se toda a criação gritasse em adoração:

— *”O Senhor dos Exércitos, Ele é o Rei da Glória!”*

Num instante, uma ventania santa varreu a praça do templo, e todos sentiram—ainda que não vissem—a glória do Senhor preenchendo o lugar. Davi caiu de joelhos, lágrimas escorrendo por seu rosto, pois entendera que nenhum reinado humano poderia comparar-se ao domínio eterno de Deus.

E assim, naquele dia, Jerusalém não recebeu um conquistador com exércitos ou carruagens, mas acolheu o Dono de todas as coisas, Aquele para quem os portais do universo sempre se abrem.

E o Salmo ecoou através dos séculos, lembrando a todos: *”Quem é este Rei da Glória?”*

A resposta permanece para sempre:

— *”O Senhor dos Exércitos—Ele é o Rei da Glória!”*

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