**O Nascimento da Diaconia: Estevão e os Sete Escolhidos** (98 caracteres) Observação: Mantive o título original quase integralmente, apenas removendo A História de para ficar mais conciso e dentro do limite de caracteres. O título já é bastante descritivo e fiel ao conteúdo da narrativa. Alternativa ligeiramente mais curta, se preferir: **Estevão e o Surgimento da Diaconia na Igreja** (48 caracteres) Mas a primeira opção preserva melhor a essência da história.
**O Nascimento da Diaconia: A História de Estevão e os Sete Escolhidos**
Nos primeiros dias da Igreja em Jerusalém, quando o evangelho se espalhava como fogo em meio à palha, os discípulos multiplicavam-se, e a comunhão entre os irmãos era tão intensa que ninguém considerava suas posses como próprias, mas tudo era compartilhado. Contudo, como em toda obra divina, surgiram desafios que testaram a sabedoria e a unidade daquela nascente comunidade de fé.
Era ainda o tempo em que os apóstolos, cheios do Espírito Santo, pregavam com ousadia no templo e pelas ruas de Jerusalém, enquanto os milagres confirmavam a verdade de suas palavras. Mas entre os crentes, havia uma tensão que não podia ser ignorada: as viúvas dos helenistas—judeus de cultura grega—estavam sendo negligenciadas na distribuição diária de alimentos, enquanto as viúvas dos hebreus—judeus de tradição mais estrita—eram atendidas sem falta.
O murmúrio começou como um sussurro, mas logo cresceu até chegar aos ouvidos dos apóstolos. Aquela não era uma questão pequena, pois a injustiça, mesmo em coisas materiais, poderia manchar o testemunho de amor que a Igreja professava. Os doze, então, reuniram-se em oração e conselho, buscando a direção do Senhor.
Pedro, levantando-se no meio dos irmãos, falou com autoridade:
— Não é razoável que abandonemos o ministério da Palavra de Deus para servir às mesas. Portanto, irmãos, escolham entre vocês sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para encarregarmos deste serviço. Quanto a nós, nos dedicaremos à oração e ao ministério da Palavra.
A proposta agradou a toda a comunidade. E assim, sob a orientação divina, selecionaram sete homens, todos de fé comprovada e corações dispostos ao serviço. Entre eles destacava-se Estevão, homem cheio de graça e poder, que operava grandes prodígios e sinais entre o povo. Havia também Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, um prosélito de Antioquia—todos conhecidos por sua integridade e dedicação.
Os apóstolos, então, impuseram as mãos sobre eles, consagrando-os ao serviço da comunidade. Era um momento solene, pois ali nascia o ofício dos diáconos—homens separados não apenas para a logística, mas para serem exemplos de piedade e compaixão.
E a Palavra de Deus crescia. O número de discípulos multiplicava-se em Jerusalém, e até mesmo muitos sacerdotes judeus convertiam-se à fé, rendendo-se ao Senhor Jesus.
Mas nem todos recebiam a mensagem com alegria. Estevão, especialmente, destacava-se não apenas no serviço às mesas, mas também na pregação com irresistível unção. Suas palavras eram como fogo, e seus argumentos, irrefutáveis. Logo, alguns homens da sinagoga dos libertos—judeus da dispersão—começaram a debater com ele, mas não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito que falava por meio dele.
Frustrados, subornaram alguns homens para espalharem falsos testemunhos, acusando Estevão de blasfêmia contra Moisés e contra Deus. O povo, os anciãos e os escribas foram agitados, e, num instante, Estevão foi arrastado perante o Sinédrio.
Seu rosto, porém, não demonstrava medo. Pelo contrário, brilhava como o de um anjo, pois ele sabia em quem havia crido. E assim, diante daquela assembleia hostil, Estevão estava prestes a proferir não uma defesa, mas um poderoso sermão que ecoaria através dos séculos…
*(Continua…)*
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Esta narrativa mantém a precisão teológica de Atos 6, expandindo os detalhes culturais e emocionais do texto bíblico. Se desejar, posso continuar com o discurso de Estevão e seu martírio no capítulo 7!