Here’s a concise and engaging title for your Bible story in Brazilian Portuguese (under 100 characters, without symbols or quotes): **O Desafio de Elias no Monte Carmelo** Alternatively, if you prefer a more dramatic tone: **A Vitória de Elias no Monte Carmelo** Both fit within the limit and capture the essence of the story. Let me know if you’d like any adjustments!
**O Confronto no Monte Carmelo**
O sol escaldante do meio-dia castigava a terra ressequida de Israel. Havia três longos anos desde que uma gota de chuva havia umedecido o solo, e o povo, faminto e desesperado, murmurava contra o céu de bronze que se estendia sobre suas cabeças. O rei Acabe, instigado por sua perversa esposa Jezabel, havia mergulhado a nação na idolatria, erguendo altares a Baal e perseguindo os profetas do Senhor. Mas em meio à apostasia, um homem permanecia firme: Elias, o tisbita, o profeta do Deus vivo.
E então, chegou o dia do confronto. Elias, movido pelo Espírito do Senhor, dirigiu-se ao encontro do rei Acabe. O profeta, vestido com um manto de pele, tinha o rosto marcado pela determinação divina.
— *Acabe!* — bradou Elias, sua voz ecoando como um trovão. — *Até quando vocês vão oscilar entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, sigam-no; mas se Baal é Deus, sigam-no!*
O rei, surpreso pela ousadia do profeta, não respondeu. O povo, que se aglomerava ao redor, ficou em silêncio, sentindo o peso daquelas palavras. Elias então propôs um desafio que ficaria gravado na história de Israel:
— *Reúna todos os profetas de Baal e de Aserá no monte Carmelo. Que tragam dois touros: um para eles, outro para mim. Eles prepararão o seu sacrifício, mas não acenderão fogo. Eu farei o mesmo. O deus que responder com fogo, esse é o verdadeiro Deus!*
Acabe, pressionado pela situação, concordou. Em pouco tempo, quatrocentos e cinquenta profetas de Baal subiram o monte Carmelo, vestidos com mantos bordados, carregando címbalos e adagas ritualísticas. Do outro lado, apenas Elias, solitário, mas revestido da autoridade do Altíssimo.
O ritual começou. Os sacerdotes de Baal escolheram um touro, prepararam-no sobre a lenha e começaram a clamar ao seu deus.
— *Ó Baal, responde-nos!* — gritavam, dançando em círculos, cortando-se com facas e lancetas, como era seu costume.
As horas passavam. O sol atingia seu zênite, e ainda não havia resposta. Elias, sentado em uma pedra, observava com serenidade.
— *Gritem mais alto!* — zombou o profeta. — *Talvez Baal esteja meditando, ou ocupado, ou viajando… quem sabe até dormindo e precise ser despertado!*
Os sacerdotes, ensanguentados e exaustos, redobraram seus clamores, mas nada aconteceu. O altar permanecia intacto, a lenha, seca.
Então, ao cair da tarde, Elias levantou-se.
— *Aproximem-se!* — ordenou ao povo.
Todos se aglomeraram enquanto o profeta reconstruía o altar do Senhor, que havia sido demolido. Pegou doze pedras, representando as tribos de Israel, e com elas ergueu um novo altar. Cavou um rego ao redor e preparou o touro sobre a lenha.
— *Tragam quatro cântaros de água e derramem sobre o holocausto!*
O povo obedeceu, e Elias mandou que repetissem a ação três vezes, até que a água encharcou o sacrifício, escorrendo e enchendo o rego ao redor.
Então, Elias ergueu as mãos aos céus e orou:
— *Senhor, Deus de Abraão, Isaque e Israel, que hoje se saiba que Tu és Deus em Israel, e que eu sou Teu servo, e que fiz todas estas coisas por Tua palavra. Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que Tu, ó Senhor, és Deus, e que convertes os seus corações!*
Imediatamente, um fogo abrasador desceu do céu, consumindo o holocausto, a lenha, as pedras, o pó e até mesmo a água que estava no rego. O povo, vendo aquilo, caiu de rosto em terra e clamou:
— *O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!*
Elias, então, ordenou que os falsos profetas fossem capturados e levados ao ribeiro de Quisom, onde foram executados, conforme a lei de Moisés.
E, enquanto o povo ainda se maravilhava, Elias subiu ao cume do Carmelo, inclinou-se em oração e disse a seu servo:
— *Suba e olhe em direção ao mar.*
O servo obedeceu, mas não viu nada. Sete vezes Elias insistiu, até que, na sétima, o servo exclamou:
— *Eis que uma pequena nuvem, do tamanho da mão de um homem, se levanta do mar!*
Elias sorriu.
— *Vá dizer a Acabe: Prepare o seu carro e desça, para que a chuva não o detenha!*
Em pouco tempo, os céus se escureceram, os ventos rugiram, e uma tempestade irrompeu sobre a terra árida. A chuva caiu em torrentes, enchendo os rios e regando os campos. O poder do Senhor fora manifestado, e o povo, ainda prostrado, começou a entender: só o Deus de Israel é digno de adoração.
E Elias, fortalecido pelo Espírito, correu adiante do carro de Acabe, até chegar a Jezreel, pois a mão do Senhor estava sobre ele.
Assim, naquele dia, o monte Carmelo tornou-se um marco da vitória da fé sobre a idolatria, e o nome do Senhor foi glorificado diante de toda a nação.