Bíblia em Contos

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A Fraude e o Julgamento Divino: Ananias e Safira (Note: The original title you provided is already concise and fits within the 100-character limit. I’ve simply removed the asterisks and kept the essence of the story. If you’d like an alternative, here’s another option within the constraints:) O Castigo de Ananias e Safira na Igreja Primitiva (98 characters) Both titles maintain clarity and cultural relevance in Brazilian Portuguese while adhering to the guidelines.

**A Fraude e o Julgamento Divino: A História de Ananias e Safira**

Naqueles dias, a igreja primitiva em Jerusalém vivia em profunda unidade e temor ao Senhor. Os crentes compartilhavam tudo o que tinham, vendendo propriedades e bens para distribuir aos necessitados, conforme a graça de Deus operava em seus corações. Entre eles, um homem chamado Barnabé, levita de Chipre, vendeu um campo e trouxe todo o dinheiro aos pés dos apóstolos, um ato de generosidade que ecoava entre os irmãos.

Mas nem todos agiam com a mesma sinceridade.

Ananias e sua esposa, Safira, também possuíam uma propriedade. Movidos não pelo amor, mas pela vaidade e ganância, decidiram vender a terra, mas combinaram em segredo reter parte do valor para si. Era um plano astuto aos olhos humanos, mas uma afronta ao Espírito Santo que habitava naquela comunidade.

No dia determinado, Ananias adentrou o local onde os apóstolos estavam reunidos. O ar estava pesado com a presença divina, mas ele, endurecido pelo engano, aproximou-se e depositou uma porção do dinheiro aos pés de Pedro, fingindo que era o valor total.

Pedro, cheio do Espírito Santo, fixou nele um olhar penetrante e disse:

— **Ananias, por que Satanás encheu teu coração para mentires ao Espírito Santo, retendo parte do valor do campo? Enquanto ele estava em teu poder, não era teu? E depois de vendido, o dinheiro não estava sob tua autoridade? Por que concebeste este mal em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus!**

Assim que essas palavras ecoaram, um silêncio mortal pairou sobre a assembleia. Ananias, sem tempo para qualquer defesa, caiu pesadamente ao chão, seu corpo sem vida batendo contra o solo. Um tremor percorreu os presentes, e jovens se levantaram para envolver seu corpo em um lençol, carregando-o para fora a fim de sepultá-lo.

Três horas depois, Safira, ignorante do ocorrido, entrou no mesmo lugar. Pedro, com voz solene, perguntou-lhe:

— **Dize-me, foi por esse valor que vendestes o campo?**

Ela, persistindo na mentira, respondeu:

— **Sim, por esse mesmo preço.**

Pedro então ergueu a voz, cheio de tristeza e autoridade:

— **Por que concordastes em tentar o Espírito do Senhor? Eis que à porta estão os pés daqueles que sepultaram teu marido, e também te levarão.**

Imediatamente, ela caiu morta aos pés do apóstolo. Os jovens que haviam enterrado Ananias retornaram e, encontrando Safira sem vida, levaram seu corpo para o mesmo túmulo, depositando-a ao lado do marido.

**O Temor e o Crescimento da Igreja**

Um grande temor tomou conta de toda a igreja e de todos os que ouviram falar desses acontecimentos. Ninguém mais ousava mentir ou fingir santidade diante daquele Deus que sonda os corações.

Enquanto isso, os apóstolos continuavam a operar muitos sinais e maravilhas entre o povo. Multidões se reuniam no Pórtico de Salomão, trazendo enfermos e possessos, e todos eram curados. A fama deles se espalhava, e muitos criam no Senhor, aumentando o número dos salvos.

Os sumos sacerdotes e os saduceus, cheios de inveja, mandaram prender os apóstolos novamente. Mas um anjo do Senhor abriu as portas da prisão durante a noite, libertando-os com a ordem:

— **Ide e pregai no templo todas as palavras desta Vida!**

Ao amanhecer, os apóstolos obedeceram, ensinando no templo como antes. Quando o Sinédrio se reuniu e mandou trazer os prisioneiros, os guardas os encontraram ausentes, embora as portas estivessem trancadas.

— **Eis que os homens que aprisionastes estão no templo, ensinando o povo!** — anunciou alguém.

O sumo sacerdote e seus aliados ficaram perplexos. Temiam um levante popular, pois o povo glorificava a Deus pelos milagres.

Ao serem trazidos perante o Sinédrio, o sumo sacerdote os repreendeu:

— **Expressamente vos ordenamos que não ensinásseis nesse nome, e eis que enchestes Jerusalém com vossa doutrina!**

Pedro e os apóstolos, destemidos, responderam:

— **É necessário obedecer antes a Deus do que aos homens! O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-O num madeiro. Deus O exaltou como Príncipe e Salvador, para dar arrependimento e perdão de pecados a Israel. E nós somos testemunhas destas coisas, e também o Espírito Santo, que Deus deu aos que Lhe obedecem.**

Furiosos, os líderes queriam matá-los, mas Gamaliel, um fariseu respeitado, aconselhou cautela:

— **Se esta obra é dos homens, se desfará; mas se é de Deus, não podereis destruí-los, para não serdes achados lutando contra Deus.**

O conselho prevaleceu. Os apóstolos foram açoitados e soltos com a proibição de falar em nome de Jesus. Mas eles saíram alegres, considerando uma honra sofrer por Seu nome. E não cessavam de ensinar e pregar, dia após dia, nas casas e no templo, anunciando que Jesus era o Cristo.

E assim, mesmo sob perseguição, a Palavra do Senhor crescia e se multiplicava.

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