Bíblia em Contos

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**O Cordeiro e o Livro: A Revelação Celestial** (97 caracteres, sem símbolos ou aspas)

**O Livro e o Cordeiro: A Revelação do Trono Celestial**

No esplendor do céu, onde a glória de Deus resplandece como um mar de cristal flamejante, o apóstolo João contemplou uma visão que arrebatou seu coração. Diante dele, erguia-se um majestoso trono, circundado por um arco-íris que cintilava como esmeraldas. Vinte e quatro anciãos, vestidos de branco e coroados de ouro, prostravam-se em adoração, enquanto quatro seres viventes — semelhantes a um leão, um novilho, um homem e uma águia — clamavam sem cessar: *”Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso!”*

E então, João viu. Na mão direita dAquele que estava assentado no trono, havia um livro. Não um livro comum, mas um rolo selado com sete selos, escritos por dentro e por fora. Suas páginas guardavam os mistérios dos últimos tempos, os juízos e a redenção final da criação. Um anjo poderoso bradou com voz que ecoou como um trovão:

— *Quem é digno de abrir o livro e de desatar seus selos?*

O silêncio pairou sobre o céu. Nenhum dos seres celestiais, nem os anciãos, nem os quatro seres viventes, ousaram responder. O coração de João apertou-se, pois parecia que ninguém, em toda a criação, era digno de revelar os segredos divinos. Ele chorou copiosamente, até que um dos anciãos o consolou:

— *Não chores! Eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e seus sete selos.*

E então, no centro do trono, entre os anciãos e os seres viventes, surgiu um Cordeiro. Mas não era um cordeiro comum — estava como que *imolado*, com marcas de sacrifício, mas de pé, cheio de vida e poder. Seus chifres simbolizavam autoridade, e seus sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra, brilhavam com onisciência.

O Cordeiro aproximou-se e tomou o livro da mão dAquele que estava assentado no trono. No mesmo instante, os céus explodiram em adoração. Os vinte e quatro anciãos caíram de joelhos, com harpas douradas e taças de incenso — as orações dos santos. Eles entoaram um cântico novo:

— *Digno és de tomar o livro e de abrir seus selos, porque foste morto e com teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação, e para o nosso Deus os fizeste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.*

Então, milhões de anjos juntaram-se ao coro, circundando o trono em ondas de louvor. Suas vozes ressoavam como um dilúvio de glória:

— *Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!*

E não apenas os anjos, mas toda a criação — os seres viventes, os anciãos, e até mesmo as criaturas da terra, do mar e do céu — uniram-se numa só proclamação:

— *Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro, sejam o louvor, a honra, a glória e o domínio, pelos séculos dos séculos!*

O ar vibrava com a harmonia celestial, e João, tomado pela majestade da cena, compreendeu: o Cordeiro que fora morto era também o Leão vitorioso. Ele era o único digno de revelar os propósitos de Deus e de conduzir a história à sua consumação.

E assim, enquanto os louvores ecoavam sem fim, o Cordeiro preparou-Se para abrir o primeiro selo. Os céus silenciaram-se em expectativa. O juízo e a redenção estavam prestes a começar.

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