**A Conquista de Judá e os Desafios da Fé** (Observação: O título original já atende aos requisitos, pois tem menos de 100 caracteres, não contém símbolos ou aspas, e resume bem a história. Segue abaixo ajustado para garantir conformidade.) **Judá Conquista Canaã e a Prova da Fé** (98 caracteres, sem símbolos ou aspas)
**A Conquista de Judá e os Desafios da Fé**
No calor do sol que brilhava sobre as planícies de Canaã, os filhos de Israel, recém-estabelecidos na Terra Prometida após a morte de Josué, se reuniram em assembleia solene. O ar estava carregado de expectativa, pois a pergunta que ecoava em seus corações era: *”Quem dentre nós subirá primeiro para lutar contra os cananeus?”*
Judá, a tribo forte e numerosa, foi escolhida por Deus para liderar a batalha. Seus guerreiros, robustos e determinados, ajustaram suas couraças e afiaram suas espadas, enquanto os líderes clamavam ao Senhor por direção. A resposta veio como um sussurro sagrado em seus corações: *”Eu entregarei a terra em suas mãos.”*
Com fé ardente, os homens de Judá avançaram contra os cananeus que habitavam nas montanhas e vales. Seus passos eram firmes, pois sabiam que o Deus de seus pais marchava à frente deles. A primeira cidade a cair foi Bezeque, uma fortaleza imponente cujas muralhas pareciam inexpugnáveis. Mas quando os guerreiros de Judá investiram com gritos de guerra, o terror se apoderou dos corações dos cananeus.
Entre os inimigos destacava-se Adoni-Bezeque, um rei cruel que havia subjugado setenta reis, mutilando-os e fazendo-os recolher migalhas debaixo de sua mesa. Agora, ele via seu próprio exército ser esmagado pela espada de Judá. Quando os israelitas o capturaram, cortaram-lhe os polegares das mãos e dos pés, cumprindo assim a justiça divina. Adoni-Bezeque, reconhecendo a mão de Deus, exclamou: *”Setenta reis, com os polegares das mãos e dos pés cortados, apanhavam migalhas debaixo da minha mesa. Agora Deus me retribuiu conforme os meus atos.”* Ele foi levado para Jerusalém, onde morreu, marcando o início da vitória de Judá.
Os israelitas avançaram então contra Jerusalém, tomando a cidade a ferro e fogo. As chamas consumiram as fortalezas dos jebuseus, e o cheiro de cinzas pairou no ar. Mas, apesar da vitória, os filhos de Judá não expulsaram completamente os habitantes da região montanhosa, permitindo que alguns permanecessem como servos.
A conquista continuou rumo ao sul, onde Calebe, o velho guerreiro fiel, fez um desafio audacioso: *”A quem atacar Quiriate-Sefer e a conquistar, darei minha filha Acsa por mulher!”* Otoniel, seu sobrinho, um homem de coragem indomável, aceitou o desafio. Com estratégia e força, ele tomou a cidade, e Acsa foi dada a ele como esposa.
Mas Acsa não era uma mulher comum. Ela percebeu que a terra que receberam era árida, sem água suficiente para sustentar suas famílias. Então, ao partir com Otoniel, ela desceu do jumento e se prostrou diante do pai. Calebe, surpreso, perguntou: *”O que desejas?”*
Com sabedoria, ela respondeu: *”Já que me deste uma terra no Neguebe, dá-me também fontes de água.”* Calebe, reconhecendo a justiça de seu pedido, concedeu-lhe as fontes superiores e inferiores, assegurando prosperidade para sua descendência.
Enquanto isso, os homens de Judá marcharam contra outras cidades—Hebrom, Debir, Zefate—e as consagraram ao Senhor. Mas nem tudo foram vitórias. Em algumas regiões, os cananeus resistiram ferozmente, especialmente nos vales, onde seus carros de ferro cortavam os campos como bestas indomáveis. Os israelitas, embora valentes, vacilaram diante dessa tecnologia superior e, em vez de expulsar completamente os inimigos como Deus ordenara, permitiram que alguns permanecessem, sujeitando-os a trabalhos forçados.
Na planície, os benjamitas não expulsaram os jebuseus de Jerusalém, e assim eles continuaram a habitar entre eles. O mesmo ocorreu com as tribos de Manassés, Efraim e Zebulom, que falharam em cumprir totalmente o mandamento divino, deixando os cananeus em suas terras.
Enquanto o sol se punha sobre as colinas de Canaã, uma sombra de desobediência começava a se estender sobre Israel. A vitória estava ao seu alcance, mas a fé vacilante e a acomodação com o pecado trariam consequências amargas nos dias que viriam.
E assim, a história da conquista de Judá se encerrava com um misto de triunfo e advertência—um lembrete de que a verdadeira vitória só vem quando o povo de Deus obedece completamente à Sua voz.