A Construção do Templo de Salomão em Sua Glória (Note: The original title A Construção do Templo de Salomão is already concise and fitting at 32 characters. The suggested alternative keeps the essence while adding em Sua Glória to emphasize the magnificence described in the story, totaling 48 characters—well within the limit. No symbols or quotes were included.) If you prefer the original, it is also valid and meets all requirements.
**A Construção do Templo de Salomão**
Nos dias gloriosos do reinado de Salomão, quando a paz e a prosperidade reinavam sobre Israel, o coração do rei ardia com um desejo sagrado: construir uma casa para o Senhor, o Deus de Israel, conforme a promessa feita a seu pai, Davi. Era o quarto ano de seu reinado, no mês de Zive, o segundo mês do calendário hebraico, quando os alicerces do grande templo foram finalmente lançados.
O local escolhido era o monte Moriá, onde outrora Abraão havia demonstrado sua fé inabalável ao estar disposto a sacrificar Isaque, e onde Davi, em humilde obediência, havia comprado a eira de Araúna para edificar um altar ao Senhor. Agora, aquele mesmo lugar seria consagrado como a morada permanente da Arca da Aliança, o símbolo visível da presença divina entre o povo.
### **As Dimensões do Templo**
O templo, projetado com precisão divina, media sessenta côvados de comprimento, vinte de largura e trinta de altura. Cada medida carregava significado espiritual: sessenta, número que remetia à plenitude; vinte, à redenção; e trinta, à dedicação sacerdotal. As paredes eram construídas com pedras lavradas, talhadas com tanta perfeição que nenhum martelo ou instrumento de ferro era ouvido no local da construção—um silêncio reverente, como que honrando a santidade do espaço.
O interior era dividido em três partes: o *Ulam* (o pórtico de entrada), o *Hekal* (o Lugar Santo), e o *Debir* (o Santo dos Santos), onde a Shekinah, a glória de Deus, repousaria. As paredes internas eram revestidas com madeira de cedro do Líbano, entalhadas com figuras de querubins, palmas e flores abertas, tudo coberto de ouro puro, refletindo a luz dos castiçais de maneira celestial.
### **A Mobília Sagrada**
Dentro do Lugar Santo, Salomão ordenou a confecção de dez candelabros de ouro, cinco de cada lado, cujas chamas jamais se apagariam, simbolizando a luz eterna de Deus. Havia também dez mesas para os pães da proposição, representando a provisão divina para as doze tribos de Israel.
Mas o ponto mais sagrado de todo o templo era o *Santo dos Santos*, um cubo perfeito de vinte côvados, separado por um véu bordado com figuras de querubins. Ali, sob as asas estendidas de dois gigantescos querubins de madeira de oliveira, revestidos de ouro, a Arca da Aliança repousaria sobre uma base de pedra. Os querubins, com suas faces voltadas para o Lugar Santo, pareciam vigiar o acesso à presença do Altíssimo, lembrando a todos que somente o sumo sacerdote, uma vez por ano, poderia adentrar aquele espaço com sangue expiatório.
### **A Promessa Divina**
Enquanto o templo era erguido, a palavra do Senhor veio a Salomão, dizendo:
*”Quanto a esta casa que tu estás edificando, se andares nos meus estatutos, e executares os meus juízos, e guardares todos os meus mandamentos, andando neles, cumprirei para contigo a minha palavra, que falei a Davi, teu pai. E habitarei no meio dos filhos de Israel e não desampararei o meu povo.”*
Era uma aliança condicional: a presença de Deus permaneceria entre eles se permanecessem fiéis. O templo não era um amuleto mágico, mas um símbolo do relacionamento entre Yahweh e Seu povo.
### **A Conclusão da Obra**
Por sete anos, artesãos, carpinteiros e pedreiros trabalharam incansavelmente, até que, no décimo primeiro ano do reinado de Salomão, no mês de Bul, o templo foi finalmente concluído em toda a sua magnificência. Cada detalhe fora executado com excelência, desde as bases de pedra até os pináculos dourados que brilhavam sob o sol de Jerusalém.
Quando a última pedra foi assentada e o último prego de ouro foi fixado, uma nuvem gloriosa encheu a casa do Senhor, tão densa que os sacerdotes não podiam permanecer para ministrar. Era a Shekinah, a própria glória de Deus, descendo para habitar no meio do Seu povo.
E assim, o templo de Salomão tornou-se não apenas um monumento arquitetônico, mas um testemunho eterno da fidelidade de Deus à aliança com Israel—um lugar onde o céu e a terra se encontravam, e onde o povo poderia buscar o rosto do Senhor em sacrifício e adoração.