Here’s a concise and engaging title in Brazilian Portuguese (under 100 characters, without symbols or quotes): **O Cântico que Transformou a Criação** (Alternative options if you prefer slight variations: – **A Canção que Renovou a Terra** – **O Louvor que Uniu o Céu e a Terra**) Let me know if you’d like any adjustments!
**O Cântico da Nova Criação**
Era uma vez, em um reino distante, onde as montanhas beijavam os céus e os vales ecoavam os segredos dos rios, um homem chamado Ezequiel vivia à sombra do grande Templo de Jerusalém. Ele era um levita, encarregado de entoar os louvores ao Senhor, mas seu coração estava pesado. O povo de Israel havia se esquecido do temor ao Deus Altíssimo, e a idolatria se espalhava como erva daninha.
Uma noite, enquanto meditava sob as estrelas, Ezequiel abriu os Salmos e seus olhos pousaram sobre o Salmo 96: *”Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, todas as terras!”* (Salmos 96:1). As palavras queimavam em seu peito como fogo sagrado. Ele sentiu que Deus estava lhe ordenando a proclamar uma nova canção, não apenas com os lábios, mas com toda a criação.
No dia seguinte, Ezequiel subiu ao monte das Oliveiras, onde os ventos sussurravam entre as folhas. Ele ergueu as mãos e começou a cantar:
— *”Ó céus, regozijai-vos! Ó terra, exulta! Ó mares, rugi com a voz das muitas águas!”*
E então, algo milagroso aconteceu. As árvores balançaram seus ramos como se dançassem, e os pássaros juntaram-se ao coro, suas asas batendo em harmonia. As pedras do caminho paregem vibrar, e até mesmo o sol parecia brilhar mais intensamente, como se a própria luz fosse um refrão de louvor.
Nas aldeias próximas, os pastores que guardavam seus rebanhos ouviram o eco da melodia e correram para ver. Mulheres e crianças saíram de suas casas, e até mesmo os idosos, curvados pelo tempo, sentiram seus corações se renovarem.
— *”Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado!”* Ezequiel continuou, sua voz ecoando como um trovão suave. *”Toda a terra reconhecerá que Ele reina! Os deuses dos povos não passam de ídolos mudos, mas o nosso Deus fez os céus!”*
Um silêncio sagrado pairava sobre a multidão. Até os animais pareciam entender—um cordeiro baliu em tom de adoração, e um leão, que surgira à distância, inclinou a cabeça como se reconhecendo o Criador.
Então, Ezequiel olhou para o horizonte, onde o sol se punha em tons de púrpura e ouro, e declarou:
— *”Ele virá, irmãos! Virá julgar a terra com justiça e os povos com a Sua verdade!”*
Naquele momento, todos caíram de joelhos, não por medo, mas por uma alegria indescritível. Eles compreenderam que o louvor não era apenas palavras, mas um chamado para que toda a criação—homens, animais, estrelas e oceanos—se unissem em uma só voz.
E assim, dia após dia, aquele cântico se espalhou. De Jerusalém até os confins da terra, as pessoas começaram a cantar não apenas com os lábios, mas com suas vidas. Porque haviam entendido: o Senhor não queria apenas música—Ele queria corações transformados, uma nova criação que O adorasse em espírito e em verdade.
E, em cada amanhecer, quando os primeiros raios de sol tocavam a terra, parecia que o próprio universo sussurrava:
— *”Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos! Toda a terra está cheia da Sua glória!”*
**Fim.**
