Bíblia em Contos

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**A Sombra da Presença Divina no Monte Sinai** (98 caracteres) Alternativa mais curta: **A Glória de Deus Revelada a Moisés** (35 caracteres) Ou, mantendo o tom poético original: **Moisés e a Sombra da Presença de Deus** (43 caracteres) Todos respeitam o limite de 100 caracteres, sem símbolos ou aspas. O primeiro mantém a essência da narrativa completa.

**A Sombra da Presença Divina**

O sol começava a se esconder atrás das montanhas de Sinai, tingindo o céu de tons dourados e púrpura, quando Moisés, com o coração pesado, subiu mais uma vez o caminho estreito que levava ao topo do monte. A poeira levantava sob seus pés, misturando-se ao ar seco do deserto. Ele carregava consigo não apenas o peso de suas vestes, mas o fardo de um povo que, mesmo após testemunhar os milagres do Senhor, ainda vacilava em fé.

O acampamento de Israel estendia-se ao longe, tendas brancas como um mar sob o céu crepuscular. Ali, no vale, estava a Tenda do Encontro, erguida por Moisés fora do arraial, distante da presença constante do povo. Era ali que ele buscava a face de Deus, longe do murmúrio e da idolatria que ainda ecoavam após o pecado do bezerro de ouro.

Moisés entrou na tenda, e uma coluna de nuvem desceu, pairando sobre a entrada. Dentro, a atmosfera era diferente—o ar parecia vibrar com uma santidade palpável. O Senhor falava com Moisés face a face, como um homem fala ao seu amigo. E naquele dia, a conversa era mais urgente do que nunca.

—*Senhor*— suplicou Moisés, prostrado diante da glória invisível — *Tu me ordenaste que conduzisse este povo, mas não me disseste quem enviarás comigo. Disseste que me conheces por nome e que achaste graça aos meus olhos. Se, de fato, achei graça diante de Ti, revela-me o Teu caminho, para que eu Te conheça e continue a achar graça aos Teus olhos. Lembra-Te de que esta nação é o Teu povo!*

Houve um silêncio denso, como se o próprio céu prendesse a respiração. Então a voz do Senhor ressoou, suave mas inconfundível:

—*A Minha presença irá contigo, e Eu te darei descanso.*

Moisés sentiu um alívio inundar sua alma, mas ainda assim, sua súplica continuou:

—*Se a Tua presença não for conosco, não nos faças subir daqui. Como saberão que achamos graça aos Teus olhos, eu e o Teu povo, senão por ires conosco? Assim, seremos diferenciados de todos os povos da terra.*

O Senhor respondeu:

—*Farei também isto que pedes, porque achaste graça aos Meus olhos e Eu te conheço pelo nome.*

Moisés, encorajado, ousou então um pedido ainda mais ousado:

—*Rogo-Te que me mostres a Tua glória!*

A resposta divina não veio imediatamente. O ar na tenda parecia carregado de uma expectativa sagrada. Finalmente, o Senhor declarou:

—*Farei passar toda a Minha bondade diante de ti e proclamarei o nome do Senhor diante de ti. Terei misericórdia de quem Eu tiver misericórdia e terei compaixão de quem Eu tiver compaixão. Mas* — a voz tornou-se solene — *tu não poderás ver a Minha face, porque homem algum pode ver a Minha face e viver.*

Moisés baixou a cabeça, entendendo a gravidade das palavras. O Senhor continuou:

—*Eis aqui um lugar junto a Mim; ficarás sobre a rocha. Quando a Minha glória passar, Eu te porei numa fenda da rocha e te cobrirei com a Minha mão, até que Eu tenha passado. Depois, retirarei a Minha mão, e tu Me verás por detrás, mas a Minha face não se verá.*

Ao amanhecer do dia seguinte, Moisés subiu ao monte Sinai mais uma vez, como ordenado. A rocha sólida sob seus pés parecia um altar natural, e ali ele esperou, seu coração batendo em antecipação.

De repente, o ar estremeceu. Uma tempestade não de vento, mas de glória, começou a se aproximar. Raios de luz indescritível cortavam o céu, e uma voz, mais poderosa que o trovão, ecoou:

—*O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, mas que ao culpado não tem por inocente!*

Moisés, protegido na fenda da rocha, sentiu o peso da santidade divina passar sobre ele como um rio avassalador. Quando a mão que o cobria se retirou, ele viu apenas o reflexo da glória que havia passado—a sombra da presença de Deus.

Era o suficiente. Seu rosto brilhava com a luz daquele encontro, tão intensamente que, ao descer para o povo, ele precisou cobrir-se com um véu. Israel tremia diante dele, reconhecendo que aquele homem havia estado com o Deus vivo.

E assim, Moisés conduziu o povo adiante, não apenas com a lei nas mãos, mas com a certeza de que, mesmo em meio ao deserto, a sombra da presença divina os acompanharia sempre.

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tendas destes homens perversos! Não toquem em nada que pertença a eles, para que vocês não sejam levados junto com todos os pecados deles. Então eles se afastaram das tendas de Corá, Datã e Abirão. Datã e Abirão tinham saído e estavam em pé à entrada de suas tendas, junto com suas mulheres, filhos e pequenos. Então Moisés disse: Isto é o que o Senhor ordenou: saibam que o Senhor enviou-me a fazer todas essas obras, porque eu não as fiz de mim mesmo. Se estes homens morrerem da maneira que morrem todos os homens, ou se lhes acontecer o que acontece a todos os homens, então o Senhor não me enviou. Mas se o Senhor cria uma nova coisa, e a terra abre a sua boca e os engole, com tudo o que pertence a eles, para que desçam vivos ao Sheol, então saberão que esses homens desprezaram o Senhor. E aconteceu que, assim que ele terminou de falar todas estas palavras, a terra que estava sob eles se abriu. E a terra abriu a sua boca e engoliu-os e às suas casas, e todos os homens que pertenciam a Corá e todos os bens. E eles e tudo o que pertencia a eles desceram vivos ao Sheol, e a terra os cobriu; e eles pereceram do meio da congregação. E todo o Israel que estava ao redor deles fugiu ao grito deles, porque eles disseram: Para que a terra não nos engula! E saiu fogo do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam incenso. O Senhor então disse a Moisés: Diga a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que ele retire os incensários do meio da chama, porque eles são sagrados, e espalhe o fogo à distância. Os incensários dos homens que pecaram contra a própria vida deles devem ser feitos em folhas de metal batido, como cobertura para o altar, porque eles os ofereceram diante do Senhor, então eles são sagrados. Eles devem ser um sinal para os filhos de Israel. Então Eleazar, o sacerdote, pegou os incensários de bronze, que aqueles que tinham sido queimados haviam oferecido, e os bateu para fazer uma cobertura para o altar, para ser um memorial para os filhos de Israel, para que nenhum homem comum, que não é da descendência de Arão, venha a oferecer incenso diante do Senhor, para não ser como Corá e sua companhia; assim como o Senhor havia dito a ele por meio de Moisés. Mas no dia seguinte, toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vocês mataram o povo do Senhor! Quando a congregação se reuniu contra Moisés e Arão, eles se voltaram para a Tenda do Encontro; e eis que a nuvem a cobriu, e a glória do Senhor apareceu. Moisés e Arão vieram diante da Tenda do Encontro. O Senhor disse a Moisés: Saia do meio desta congregação, para que eu possa destruí-los num instante. E eles caíram com o rosto em terra. E Moisés disse a Arão: Tome o seu incensário e coloque fogo nele do altar, ponha incenso sobre ele e leve-o depressa à congregação e faça expiação por eles, porque a ira saiu da presença do Senhor; a praga começou. Arão, como Moisés havia dito, correu para o meio da congregação; e eis que a praga havia começado entre o povo. Então ele colocou incenso sobre ele e fez expiação pelo povo. Ele permaneceu assim entre os mortos e os vivos, e a praga cessou. Aqueles que morreram em praga foram catorze mil e setecentos, não contando os que morreram por causa de Corá. E Arão voltou a Moisés, à entrada da Tenda do Encontro, porque a praga havia cessado. Title: Corá e a Revolta das 250 Brasas: Asoberba e a Ira Divina