Bíblia em Contos

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A Vitória de Israel em Ebenézer (Note: The original title provided fits within the 100-character limit and is already in Brazilian Portuguese. No symbols or quotes were present, so it remains unchanged.) Alternative (if a shorter version is preferred): Israel Vence em Ebenézer (20 characters)

**A Vitória de Israel em Ebenézer**

O sol começava a se erguer sobre as colinas de Mizpá, lançando raios dourados sobre o acampamento de Israel. O povo, reunido sob a liderança do profeta Samuel, estava ali não para guerrear com espadas, mas para buscar o perdão do Senhor. Por vinte longos anos, a arca do Senhor havia ficado em Quiriate-Jearim, e Israel vivera sob a opressão dos filisteus, gemendo sob o peso de sua infidelidade.

Samuel, homem de semblante sereno mas olhos ardentes de convicção, ergueu as mãos diante da multidão. Sua voz ecoou pelas colinas:

— “Se é de todo o vosso coração que vos convertestes ao Senhor, tirai do meio de vós os deuses estranhos e os astarotes, preparai o vosso coração para o Senhor, e servi a Ele só, e Ele vos livrará da mão dos filisteus!”

O povo, comovido, começou a agir. Homens e mulheres corriam para suas tendas, trazendo consigo ídolos de Baal e de Astarote, joias dedicadas a falsos deuses, e os lançavam ao chão diante de Samuel. O profeta, com solenidade, recolheu tudo e os despedaçou, queimando-os até virar cinzas. Ali, naquele momento, Israel renascia.

— “Reuni todo o Israel em Mizpá”, Samuel ordenou, “e orarei por vós ao Senhor.”

E assim foi. Homens de todas as tribos vieram—de Judá, Benjamim, Efraim—e até mesmo dos territórios mais distantes. Reuniram-se não para festejar, mas para jejuar, derramar água perante o Senhor em sinal de arrependimento, e clamar por misericórdia. Samuel, como intercessor, ofereceu um cordeiro em holocausto, e o cheiro da oferta agradável subiu aos céus.

Mas os filisteus, sempre vigilantes, souberam da reunião em Mizpá. Seus espiões relataram que Israel estava se reunindo, e os príncipes filisteus, arrogantes, pensaram:

— “Eles se preparam para a guerra? Bem, nós os esmagaremos antes mesmo que levantem suas espadas!”

Assim, os cinco príncipes filisteus ordenaram que seus exércitos marchassem contra Mizpá. Carros de ferro avançavam, soldados com escudos reluzentes e lanças afiadas se aproximavam como uma tempestade. Quando os israelitas viram a nuvem de poeira no horizonte e ouviram o estrondo dos passos dos guerreiros, o terror se apoderou deles.

— “Samuel, não clames por nós sem cessar ao Senhor, para que nos salve da mão dos filisteus!”

Samuel, sem hesitar, tomou um cordeirinho ainda não desmamado e o ofereceu como holocausto completo ao Senhor. Enquanto as chamas consumiam a oferta, ele clamou em alta voz, e o Senhor lhe respondeu.

Naquele momento, os céus tremeram. Um trovão estrondoso, como nunca antes ouvido, ribombou sobre os filisteus. A terra estremeceu, e os guerreiros inimigos, antes tão confiantes, gritaram de pavor.

— “É o Deus de Israel! Ele está pelejando por eles!”

O pânico se espalhou como fogo. Os filisteus, em desespero, começaram a ferir uns aos outros, confundidos pelo terror divino. Israel, vendo a debandada, pegou suas armas e perseguiu os filisteus desde Mizpá até Bete-Car, matando muitos ao longo do caminho.

Para marcar a vitória, Samuel pegou uma grande pedra e a ergueu entre Mizpá e Sem, chamando-a de **Ebenézer**, que significa “Até aqui nos ajudou o Senhor”.

— “Este monumento será lembrança eterna de que foi o Senhor quem nos deu a vitória, não nossas próprias mãos.”

E assim, os filisteus foram humilhados, e suas cidades, desde Ecrom até Gate, foram devolvidas a Israel. Havia paz entre Israel e os amorreus, e Samuel governou o povo com justiça, julgando-o em Betel, Gilgal e Mizpá. Todos os dias de sua vida, ele percorria essas cidades, ensinando o caminho do Senhor.

E Israel, finalmente, conheceu a verdadeira liberdade—não pela força das armas, mas pelo poder do arrependimento e da fé no Deus que ouve o clamor dos humildes.

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tendas destes homens perversos! Não toquem em nada que pertença a eles, para que vocês não sejam levados junto com todos os pecados deles. Então eles se afastaram das tendas de Corá, Datã e Abirão. Datã e Abirão tinham saído e estavam em pé à entrada de suas tendas, junto com suas mulheres, filhos e pequenos. Então Moisés disse: Isto é o que o Senhor ordenou: saibam que o Senhor enviou-me a fazer todas essas obras, porque eu não as fiz de mim mesmo. Se estes homens morrerem da maneira que morrem todos os homens, ou se lhes acontecer o que acontece a todos os homens, então o Senhor não me enviou. Mas se o Senhor cria uma nova coisa, e a terra abre a sua boca e os engole, com tudo o que pertence a eles, para que desçam vivos ao Sheol, então saberão que esses homens desprezaram o Senhor. E aconteceu que, assim que ele terminou de falar todas estas palavras, a terra que estava sob eles se abriu. E a terra abriu a sua boca e engoliu-os e às suas casas, e todos os homens que pertenciam a Corá e todos os bens. E eles e tudo o que pertencia a eles desceram vivos ao Sheol, e a terra os cobriu; e eles pereceram do meio da congregação. E todo o Israel que estava ao redor deles fugiu ao grito deles, porque eles disseram: Para que a terra não nos engula! E saiu fogo do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam incenso. O Senhor então disse a Moisés: Diga a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que ele retire os incensários do meio da chama, porque eles são sagrados, e espalhe o fogo à distância. Os incensários dos homens que pecaram contra a própria vida deles devem ser feitos em folhas de metal batido, como cobertura para o altar, porque eles os ofereceram diante do Senhor, então eles são sagrados. Eles devem ser um sinal para os filhos de Israel. Então Eleazar, o sacerdote, pegou os incensários de bronze, que aqueles que tinham sido queimados haviam oferecido, e os bateu para fazer uma cobertura para o altar, para ser um memorial para os filhos de Israel, para que nenhum homem comum, que não é da descendência de Arão, venha a oferecer incenso diante do Senhor, para não ser como Corá e sua companhia; assim como o Senhor havia dito a ele por meio de Moisés. Mas no dia seguinte, toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vocês mataram o povo do Senhor! Quando a congregação se reuniu contra Moisés e Arão, eles se voltaram para a Tenda do Encontro; e eis que a nuvem a cobriu, e a glória do Senhor apareceu. Moisés e Arão vieram diante da Tenda do Encontro. O Senhor disse a Moisés: Saia do meio desta congregação, para que eu possa destruí-los num instante. E eles caíram com o rosto em terra. E Moisés disse a Arão: Tome o seu incensário e coloque fogo nele do altar, ponha incenso sobre ele e leve-o depressa à congregação e faça expiação por eles, porque a ira saiu da presença do Senhor; a praga começou. Arão, como Moisés havia dito, correu para o meio da congregação; e eis que a praga havia começado entre o povo. Então ele colocou incenso sobre ele e fez expiação pelo povo. Ele permaneceu assim entre os mortos e os vivos, e a praga cessou. Aqueles que morreram em praga foram catorze mil e setecentos, não contando os que morreram por causa de Corá. E Arão voltou a Moisés, à entrada da Tenda do Encontro, porque a praga havia cessado. Title: Corá e a Revolta das 250 Brasas: Asoberba e a Ira Divina