A Figueira Estéril e a Purificação do Templo (Note: The original title provided fits within the 100-character limit and is already in Brazilian Portuguese. No symbols or quotes were removed, as they were not present in the original title. The story itself contains the narrative, but the title remains concise and appropriate.) Alternative suggestion (if a shorter title is preferred): Jesus e a Figueira sem Frutos (24 characters) But the original title is more complete and descriptive.
**A Figueira Estéril e a Purificação do Templo**
Era manhã cedo quando Jesus e seus discípulos se aproximavam de Jerusalém, vindos de Betânia, onde haviam repousado. O sol ainda tímido no horizonte dourava os campos e as oliveiras ao redor, enquanto uma brisa suave agitava as folhas das árvores. O Senhor caminhava à frente, seu olhar fixo na cidade santa, onde multidões se preparavam para a Páscoa.
Enquanto subiam o monte das Oliveiras, uma figueira frondosa chamou a atenção de Jesus. Seus galhos verdes prometiam frutos, mas ao se aproximar, Ele não encontrou senão folhas. A árvore, embora bela por fora, estava vazia por dentro. Então, com voz firme, Jesus declarou: **”Nunca mais coma alguém fruto de ti!”** E os discípulos ouviram, surpresos, mas guardaram silêncio.
Ao chegarem a Jerusalém, o burburinho da cidade envolvia-os. O Templo, imponente, erguia-se no centro, seu mármore reluzente sob o sol. Mas ao adentrar o pátio, Jesus viu não um lugar de oração, mas um mercado barulhento. Vendedores gritavam preços, cambistas contavam moedas, e o cheiro de animais misturava-se ao incenso. O coração do Mestre se inflamou de zelo.
Com olhos queimando de justiça, Ele começou a virar as mesas dos cambistas, derrubando as cadeiras dos que vendiam pombas. **”Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos’! Mas vós a tendes transformado em covil de ladrões!”** Sua voz ecoou como um trovão, e o povo recuou, assustado. Os sacerdotes e escribas, furiosos, cochichavam entre si, tramando como O destruiriam, pois temiam Sua autoridade.
Enquanto isso, os doentes e humildes se achegavam a Ele no Templo, e Jesus os curava. Crianças corriam, gritando: **”Hosana ao Filho de Davi!”** Os líderes religiosos, indignados, perguntaram: **”Ouves o que estes estão dizendo?”** Mas Jesus respondeu: **”Sim. Nunca lestes: ‘Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste louvor’?”** E, deixando-os sem resposta, partiu para Betânia com os discípulos.
Na manhã seguinte, ao passarem novamente pela figueira, Pedro exclamou: **”Mestre, olha! A figueira que amaldiçoaste secou!”**
Jesus, fitando-a, viu os galhos ressequidos, sem vida. Então, olhando para os discípulos, disse: **”Tende fé em Deus. Em verdade vos digo que, se alguém disser a este monte: ‘Ergue-te e lança-te no mar’, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será. Por isso vos digo: tudo o que pedirdes em oração, crede que recebestes, e será vosso. E quando estiverdes orando, perdoai, se tendes algo contra alguém, para que vosso Pai celestial também vos perdoe.”**
Os discípulos refletiram sobre Suas palavras, entendendo que a fé verdadeira não se contenta com aparências, assim como a figueira frondosa mas infrutífera. E que a casa de Deus não é lugar de ganância, mas de adoração pura.
E assim, enquanto Jerusalém se agitava com os preparativos da Páscoa, Jesus continuava a ensinar, sabendo que os dias que viriam trariam provações—mas também a vitória final da vontade do Pai.