No princípio, quando o Senhor criou os céus e a terra, Sua bondade e misericórdia já estavam presentes, como um rio que flui eternamente. O salmista, ao escrever o Salmo 136, celebra essa bondade infinita, repetindo como um refrão: “Porque a sua misericórdia dura para sempre.” Vamos contar uma história que reflete essa verdade, inspirada no Salmo 136, mergulhando nas maravilhas de Deus e em Sua fidelidade ao longo das gerações.
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Era uma vez, em uma terra distante, um jovem chamado Eliabe, que vivia em uma pequena aldeia às margens do rio Jordão. Ele cresceu ouvindo as histórias de seus antepassados, contadas pelos anciãos ao redor das fogueiras nas noites estreladas. Essas histórias falavam de um Deus poderoso, criador de todas as coisas, cuja misericórdia nunca falhava.
Um dia, enquanto Eliabe pastoreava suas ovelhas nas colinas verdejantes, ele olhou para o céu e viu o sol brilhando intensamente, iluminando os campos dourados. Ele se lembrou das palavras do salmista: “Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre.” Eliabe começou a refletir sobre as maravilhas que Deus havia feito, não apenas em sua vida, mas na história de seu povo.
Ele se lembrou da criação, quando Deus, com Sua palavra poderosa, trouxe luz às trevas e separou as águas dos céus das águas da terra. “Como é grande o Senhor”, pensou Eliabe, “que com sabedoria fez os céus e estendeu a terra sobre as águas!” Ele imaginou o Espírito de Deus pairando sobre o abismo, trazendo ordem ao caos, e sentiu um profundo senso de reverência.
Enquanto caminhava, Eliabe chegou a um lugar onde o rio Jordão corria suavemente, refletindo o céu azul. Ele se lembrou de como Deus havia dividido o Mar Vermelho para que Seu povo, Israel, escapasse do exército egípcio. “Com mão forte e braço estendido, o Senhor libertou Seu povo”, murmurou Eliabe. Ele imaginou as águas se erguendo como muralhas, enquanto os israelitas atravessavam a seco, e os egípcios, em sua arrogância, foram tragados pelas ondas. “A misericórdia do Senhor dura para sempre”, ele sussurrou, sentindo-se pequeno diante de tão grande poder.
Eliabe continuou sua jornada, subindo uma colina íngreme. No topo, ele olhou para o horizonte e viu as montanhas imponentes, cobertas de neve. Ele se lembrou de como Deus havia guiado Seu povo pelo deserto, dia e noite, com uma coluna de nuvem e fogo. “O Senhor nunca nos abandonou”, pensou ele. “Mesmo quando murmurávamos e duvidávamos, Sua misericórdia nos sustentou.”
Enquanto o sol começava a se por, pintando o céu com tons de laranja e roxo, Eliabe se sentou sobre uma rocha e começou a orar. Ele agradeceu a Deus por Sua criação, por Sua proteção e por Sua fidelidade. Ele se lembrou de como Deus havia derrotado reis poderosos, como Seom e Ogue, para dar a terra prometida a Seu povo. “O Senhor nos deu esta terra como herança”, ele disse em voz alta, “porque a Sua misericórdia dura para sempre.”
Enquanto a noite caía e as estrelas começavam a brilhar, Eliabe sentiu uma paz profunda em seu coração. Ele sabia que, assim como Deus havia sido fiel no passado, Ele continuaria a ser fiel no futuro. “O Senhor se lembra de nós em nossa humildade”, ele pensou, “e nos livra de nossos inimigos. Ele dá alimento a toda criatura, porque a Sua misericórdia dura para sempre.”
Eliabe desceu a colina e retornou à aldeia, onde sua família o aguardava. Ele contou a eles tudo o que havia refletido durante o dia, e juntos eles louvaram a Deus, dizendo: “Dai graças ao Deus dos céus, porque a Sua misericórdia dura para sempre.”
E assim, a história de Eliabe se tornou uma lembrança viva da bondade e fidelidade de Deus, uma história que seria contada de geração em geração, para que todos soubessem que o Senhor é bom, e que a Sua misericórdia dura para sempre.
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Essa história, inspirada no Salmo 136, nos lembra de que a misericórdia de Deus é eterna e está presente em cada detalhe de nossa vida, desde a criação até a redenção. Que possamos, como Eliabe, reconhecer e celebrar a bondade do Senhor em todas as coisas.